Elas estão por toda parte, resolvendo questões diversas nas mais diferentes áreas do Hospital Municipal. Para esse grupo, acolher e orientar as pessoas são palavras de ordem.
Assim é a equipe do Serviço Social, formada por cinco mulheres cujo profissionalismo beneficia pacientes e familiares no Hospital da Vila. Nesta quinta (15), elas comemoram o Dia da Assistente Social.
“Nosso trabalho é de escuta, mediação e acolhimento. As pessoas chegam tensas aos hospitais, preocupadas com a saúde própria ou de parentes e nós podemos facilitar a comunicação, esclarecer questões e aliviar a preocupação das pessoas”, disse Cirene Aurea Rodrigues, assistente social.
No trabalho dessa equipe, a solidariedade começa pelo respeito às pessoas. “Damos orientações aos pacientes e familiares, nunca interferimos nas decisões e nunca agimos com preconceito em relação ao que a família decide”, disse a assistente social Sandra Regina de Moraes.
Mesmo atendendo muitos casos, elas guardam na lembrança pacientes e detalhes de muitas situações, algumas tristes e difíceis –que envolvem problemas com crianças, pacientes sem vínculo familiar e vítimas de violência sexual por exemplos e outras que trazem felicidade e emocionam paciente e equipe.
“Lembro de uma mulher dependente química que chegou ao hospital com um bebê, sem vínculo familiar. Nossa equipe conseguiu localizar uma filha dela, de 21 anos, que adotou a criança e ajudou a mãe a se tratar”, disse Cirene.
As assistentes sociais do HM contam com a rede de serviços de saúde de São José, com o Cras e o Creas –referências na assistência social– Vara da Infância e Juventude e o Conselho Tutelar.
O Hospital Municipal é mantido pela Prefeitura de São José e gerenciado pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).
UBS Resolve
As Unidades Básicas de Saúde gerenciadas pela SPDM também possuem assistentes sociais.
A equipe das UBSs Resolve atua nas unidades do Novo Horizonte, Eugênio de Melo, Vista Verde, Vila Tesouro e Vila Industrial. Ao todo, essas unidades têm mais de 97 mil pessoas cadastrados.
Trabalho não falta. Elas atuam em casos de saúde da família, identificam grávidas que não estão conseguindo ir nas consultas de pré-natal, investigam se pessoas que têm diabetes e moram sozinhas estão em condições de se alimentar bem e se cuidar, entre outras demandas.
“Nosso trabalho é ter um olhar integrado para o paciente, acolher as pessoas, entender o que elas precisam e criar estratégias para que tenham o melhor atendimento possível”, disse Daniela Rejane, assistente social responsável pela unidade do Novo Horizonte.
