
A Operação Varredura deflagrada na última segunda-feira (29), no Complexo Penitenciário Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco, capital do estado do Acre, contabilizou, até o momento, a apreensão de 27 celulares e 51 chips, 70 carregadores, 38 pen drives, 119 entorpecentes, 227 armas brancas, 31 aparelhos de TV, nove cachimbos para consumo de droga, oito cordas, 165 anotações suspeitas, além de outros materiais ilícitos. A Operação se encerra hoje (31).
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Cerca de 350 militares do Exército, juntamente com agentes de segurança pública do estado, participaram da ação, que contou ainda com vistorias na Unidade de Regime Fechado de Rio Branco. O Acre possui 6.455 detentos.
Denominada também de “Operação Conde”, esta é a 14ª Operação Varredura, desde o início do ano. Ao final de cada varredura, os militares das Forças Armadas entregam um relatório às autoridades de segurança pública estaduais. O documento aponta, além do material apreendido, eventuais problemas que fragilizam o sistema de segurança dos presídios.
Todas as vistorias são feitas de forma articulada com a Secretaria de Segurança Pública de cada estado e também com o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça. Os militares das Forças Armadas só vistoriam áreas previamente isoladas pela polícia militar ou agentes penitenciários e não fazem nenhum tipo de contato direto com os detentos.
O apoio das Forças Armadas nas inspeções em presídios ocorre por meio de ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), regulamentada pelo Decreto Presidencial de 17 de janeiro deste ano. A atuação das Forças Armadas só ocorre quando há um pedido do governador do estado ao Presidente da República.
Até agora, seis estados solicitaram vistorias, por meio de GLO: Rio Grande do Norte, Roraima, Amazonas, Acre, Mato Grosso do Sul e Rondônia.