São José registra queda no número de larvas da dengue

As equipes de combate a endemias visitaram imóveis em todas as regiões para retirar criadouros do mosquito e orientar a população. (Foto: Beto Freitas/PMSJC)

A segunda Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do ano, sobre a infestação do mosquito Aedes aegypti na cidade, apontou uma redução no índice comparado ao primeiro levantamento, realizado em janeiro.

A pesquisa, concluída na semana passada, revelou uma taxa de 0,6, considerado satisfatório, contra 1,0 (estado de alerta), registrada no início do ano, em São José dos Campos.

O índice larvário (Breteau) corresponde ao número de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti, durante a avaliação. Considerando a média de toda a cidade, para cada 100 imóveis pesquisados, 0,6 continha larva positiva.

As equipes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) visitaram 14.916 imóveis (402 quadras), de todas as regiões, no período de 8 a 16 de maio. Segundo o CCZ, já era esperado o índice larvário menor devido ao período com menos chuva e temperaturas mais amenas.

Embora a média de toda a cidade seja considerada satisfatória, quatro regiões apresentaram índice entre 1 a 1,3 (considerada de risco): Centro (Vila Maria, Monte Castelo, Jardim Paulista e adjacências); parte da região Leste (Jardim Mariana, Santa Cecília, Serrote e adjacências); distrito de São Francisco Xavier (região norte) e alguns bairros da região Sul (Jardim Anhembi, Jardim Morumbi, Residencial União, Jardim Oriente e adjacências).

Durante o levantamento, foram encontrados 8.786 recipientes em condições de acumular água (possíveis criadouros), sendo que 3.919 tinham água no momento da vistoria (45%).

Casos de dengue em queda

Os casos de dengue tiveram uma drástica redução este ano, uma queda de mais de 80% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o dia 10 de maio, a cidade registrou 287 casos positivos da doença, contra 1.409 em 2016 e 11.590 em 2015, quando houve uma epidemia.

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Desde o início do ano, a Prefeitura vem intensificando ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Nos 13 arrastões realizados de fevereiro a abril, foram recolhidos 12 toneladas de materiais inservíveis (possíveis criadouros) e visitados cerca de 40 mil imóveis.

A Prefeitura também preparou um extenso cronograma de capacitação e treinamento dos profissionais de saúde que atendem diretamente ao público.

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