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Nove empresas se inscrevem para apresentar estudos visando a concessão do Complexo Desportivo do Ibirapuera

Expectativa do Governo do Estado é que sejam investidos cerca de R$ 230 milhões no local. (Foto: Gilberto Marques/A2img)

Após apresentar o chamamento público visando estudos para o processo de concessão do Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães (Ibirapuera), nove empresas se inscreveram e foram aprovadas pelo Governo do Estado de São Paulo para realização dos levantamentos. A autorização foi publicada nesta sexta-feira (18/8) no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Com isso, os interessados têm 60 dias para apresentar suas sugestões para gestão técnica, econômica e de obras para o complexo. O espaço é administrado Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude (SELJ).

As sugestões devem ser enviadas em 60 dias ao Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização, que deverá definir, formular e publicar o edital de licitação para escolha do futuro concessionário, o que deve ocorrer no primeiro semestre de 2018.

empresas autorizadas a elaborar os estudos:
GL Events Centro de Convenções S.A.
Unyco Marketing Esportivo Ltda.
T4F Entretenimento S.A.
Arena Assessoria de Projetos Ltda.
Capital Live Gerenciadora de Eventos Ltda.
ESM Participações e Consultoria Ltda.
Consórcio Pyau Ibirapuera
DC SET Shows e Entretenimento Ltda.
AEG Administração de Estádios do Sudeste Ltda.

O modelo
De acordo com os estudos iniciais elaborados pelo Programa Estadual de Desestatização em parceria com a SELJ, o modelo escolhido para o Complexo do Ibirapuera é a concessão. Trata-se de uma transferência da gestão de um bem administrado e de posse do Estado para uma empresa/instituição da sociedade civil por um período pré-determinado (30 anos, no caso do Complexo do Ibirapuera), num modelo similar ao já adotado com sucesso, por exemplo, em diversas rodovias paulistas.

Além do investimento para modernização, o concessionário transfere uma quantia mensal ao Governo e fica responsável (durante o período da concessão) por todos os custos de manutenção do local. No caso da privatização, o bem é integralmente vendido e repassado ao seu comprador.

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