A operação Agulhas Negras que o Exército Brasileiro está realizando em cidades do Vale do Paraíba, em São Paulo, entrou em seu terceiro dia, momento em que a tropa amiga conquista seus primeiros objetivos e começa a ganhar o terreno inimigo.
Usando a rodovia presidente Dutra, como linha divisória de terreno , o Exercício Simula que de cada lado da via está um país. O país azul recebe a missão de ajudar o país marrom que foi tomado pelos inimigos. É um exercício complexo, que envolve cerca de 4 mil militares de 35 unidades e é de suma importância para a finalização do período de instrução dos militares, conforme explica o general de Exército João Camilo Pires de Campos, comandante do Comando Militar do Sudeste.
O primeiro obstáculo da tropa, composta por militares da 11ª Brigada de Infantaria Leve, foi atravessar o Rio Paraíba do Sul. A transposição foi realizada por militares do 2º Batalhão de Engenharia de Combate.
Os militares da infantaria foram levados da primeira para a segunda margem em botes de assalto. Já veículos blindados e outras viaturas foram transportadas pela portada ribbon bridge e também pela portada tática leve. A chuva dos últimos dias fez com que o nível do rio subisse bastante e isso dificultou o trabalho dos militares.
A operação continuou com o lançamento de uma tropa aeromóvel na retaguarda do inimigo. Partindo do aeroporto de Guaratinguetá, 410 militares integrantes da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel, embarcaram e foram levados em helicópteros do Comando de Aviação de Taubaté até a região de Lagoinha. É uma parte importante e crucial da missão.
Para o transporte dos combatentes aeromóveis, foram utilizados helicópteros Pantera e Jaguar. O vôo durou cerca de 15 minutos , com os helicópteros pousando no alto de uma região montanhosa, de onde os militares seguiram seu destino.
A operação Agulhas Negras continua até o dia 30 de novembro. Depois desta fase, os militares irão entrar em uma nova etapa, atuando em ações para garantia da Lei e da Ordem na região reconquistada.
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