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Ubatuba recebe abertura do Surf Attack

A abertura do ranking será nos próximos dias 18 a 20, na Praia de Itamambuca, em Ubatuba, (Foto: Divulggação/PMU)

São 31 anos de história, com muitos talentos revelados e formados, incluindo campeões mundiais. Campeonato que tem em sua galeria de títulos nomes de ponta como Gabriel Medina, Adriano de Souza e Filipe Toledo, entre tantos outros, o Hang Loose Surf Attack chega em 2018 ampliando ainda mais a sua atuação.

Agora, em função da atual realidade do surf como esporte olímpico e a necessidade de apoiar e desenvolver o surf entre as meninas, o Circuito passa a ter, também, a categoria feminina sub16.

Essa era uma antiga reivindicação de pais e associações de surf e a organização do evento e a Hang Loose também decidiram atender outro pedido, ampliando as etapas como um todo, que passam a ter três dias de disputas.

A abertura do ranking será nos próximos dias 18 a 20, na Praia de Itamambuca, em Ubatuba. Em disputa, junto com a feminina, as categorias masculinas sub18, sub16, as duas mais antigas em ação, a sub14, sub12 e sub10.

“Um dos grandes desafios para quem organiza um campeonato de sucesso há três décadas é fazer com que o evento sempre traga novidades e se reinvente.

Porém mantendo suas características que garantiram esse reconhecimento”, afirma o também diretor-técnico, Marcos Bukão, à frente da organização desde a edição inicial. “Esta edição de 2018, além de manter uma história de fazer parte da formação de praticamente todos surfistas profissionais brasileiros de ponta tem algumas inovações importantes”, reforça.

A primeira, segundo ele, é o aumento definitivo das etapas de dois para três dias, para que se possa atender a um número maior de surfistas. “Embora ainda exista uma certa dificuldade em se obter uma vaga, inegavelmente se passar de um limite de 150 para 236 surfistas já deixa bem menos gente de fora.

E sem dúvida, a grande novidade é a estreia da categoria feminina. Agora é anotar os nomes que surgirão nessa temporada e conferir a escrita no WCT daqui a alguns anos, assim como em futuras olimpíadas”, destaca o também diretor da International Surfing Association (ISA).

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No total, o Hang Loose Surf Attack 2018 terá quatro etapas, valendo os três melhores resultados para definir os campeões individuais. Já na disputa por cidades, outra grande atração do Circuito, serão somadas as pontuações de todos eventos.

Depois de Ubatuba, a competição será realizada nos dias 27 a 29 de julho, em São Sebastião. Na sequência, novo encontro nos dias 28 a 30 de setembro, e a grande final de 26 a 28 de outubro (ambas ainda sem local definido).

24 ANOS DE PATROCÍNIO DA HANG LOOSE – Criado em 1988, inicialmente com a sub18 e sub16, o Circuito define os campeões paulistas das categorias de base e foi sempre crescendo.

Desde 1995, conta com o patrocínio da Hang Loose. “Esse é um campeonato de grande importância para a gente e para o surf brasileiro, porque reúne os melhores surfistas, desde a primeira categoria, e eles vão evoluindo, aprendendo a competir. É realmente a base do surf no Brasil”, diz o empresário Álfio Lagnado, diretor da Hang Loose e, sem dúvida, um dos maiores entusiastas do surf brasileiro de alto-rendimento.

“O Hang Loose é uma escola de competição na prática. Os melhores surfistas passaram pelo Circuito e continuamos sempre atraindo os principais nomes.

Tivemos Gabriel Medina, Adriano de Souza, Filipe Toledo como grandes nomes nessa trajetória, junto com outros atletas que sempre representaram muito bem o Brasil”, comenta o presidente da Federação Paulista de Surf, Silvio da Silva, o Silvério, também à frente do campeonato desde a sua criação.

No ano passado, o Hang Loose Surf Attack teve como campeões dois atletas de outros estados, confirmando a fama de atrair os melhores surfistas do País. O catarinense Wallace Vasco faturou a sub18 e ainda foi o vice na sub16, que teve como campeão o ubatubense radicado em Maresias, Daniel Adisaka.

Na sub14, mais um título para outro estado, com o cearense radicado no RJ, Cauã Costa, na menor diferença da temporada, apenas nove pontos à frente de Diego Aguiar, de Ubatuba.

Já na sub12, Ryan Kainalo, surfista de São Paulo e que agora mora em Ubatuba, manteve a série de títulos (já havia sido bicampeão na sub10). Entre os caçulas com até 10 anos, Daniel Duarte, de Bertioga, foi o campeão.

Completando a festa, Ubatuba faturou mais uma vez a disputa por cidades. “A expectativa é grande de um evento maior e ainda com mais qualidade, formando realmente a base que vai brilhar no futuro próximo”, completa o gerente de marketing da Hang Loose, Tom Toledo.

O Hang Loose Surf Attack 2018 tem os patrocínios de Overboard Action Sports Store, Surf Trip, Super Tubes, Hot Water, Kyw e Sthill, com copatrocínios de Rhyno Foam e CT Wax.

Apoios da Prefeitura de Ubatuba, Associação Ubatuba de Surf, Governo do Estado de São Paulo/Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, com divulgação de Waves e FMA Notícias e organização da Federação Paulista de Surf.

RANKING FINAL 2017

CATEGORIA JÚNIOR (ATÉ 18 ANOS)

1 Wallace Vasco – SC – 2.729
2 Alax Soares – Guarujá – 2.610
3 Ihgor Sant’Ana – Guarujá – 2.431
4 Júnior Siqueira – Guarujá – 2.160

CATEGORIA MIRIM (ATÉ 16 ANOS)

1 Daniel Adisaka – Ubatuba – 2.629
2 Wallace Vasco – SC – 2.241
3 Guilherme Marques – SC – 2.086
4 Eduardo Motta – Guarujá – 2.000

CATEGORIA INICIANTE (ATÉ 14 ANOS)

1 Cauã Costa – CE – 2.629
2 Diego Aguiar – Ubatuba – 2.6.20
3 Caio Costa – São Sebastião – 2.529
4 Luiz Mendes – SC – 2.086

CATEGORIA ESTREANTE (ATÉ 12 ANOS)

1 Ryan Kainalo – Ubatuba – 2.900
2 Sunny Pires – RJ – 2.800
3 Guilherme Fernandes – Ubatuba – 2.430
4 Takeshi Oyama – SC – 2.070

CATEGORIA PETIT (ATÉ 10 ANOS)

1 Daniel Duarte – Bertioga – 2.900
2 Ryan Coelho – PR – 2.710
3 Murillo Coura – São Sebastião – 2.556
4 Anuar Chiah – PR – 2.276

CIDADES

1 Ubatuba – 2.900
2 São Sebastião – 2.800
3 Guarujá – 2.620
4 Bertioga – 2.048

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