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Governo lança almanaque da Turma da Mônica sobre Forças Armadas

O Ministério da Defesa e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, lançam o almanaque A Turma da Mônica e a Indústria de Defesa. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) fez o lançamento do almanaque A Turma da Mônica e a Indústria de Defesa. Ciente da credibilidade e do alcance que os personagens do quadrinista e empresário Maurício de Sousa têm com o público brasileiro, a ideia do governo é ampliar, entre crianças e jovens, os conhecimentos sobre o desenvolvimento econômico e tecnológico proporcionado pela indústria da defesa, e sobre o papel e as profissões relacionadas às Forças Armadas.

A um custo de R$ 300 mil foram produzidas 200 mil revistinhas em quadrinhos de 100 páginas, com apenas uma história e alguns passatempos abordando o papel das Forças Armadas. Foram tratados temas como as riquezas naturais do país, a importância do monitoramento de fronteiras, defesa cibernética, veículos militares, resgate e salvamento de pessoas, combate a incêndios de grandes proporções e ajuda humanitária.

O Ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna e o escritor Mauricio de Souza, durante o lançamento do almanaque A Turma da Mônica e a Indústria de Defesa. (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

“Conseguimos, com esse projeto, passar de forma leve e tranquila informações sobre a defesa via linguagem dos quadrinhos. Passamos noções de cidadania, ética e também sobre o trabalho das Forças Armadas. Segundo pesquisas que fizemos, cada revistinha nossa cai nas mãos de 4 ou 5 pessoas. Com isso, esse almanaque terá um alcance de 400 mil pessoas, para começar”, disse Maurício de Sousa durante o lançamento do almanaque.

Além de explicar as diferenças entre Exército, Marinha e Aeronáutica, bem como as diversas profissões e áreas de conhecimento que compõem as Forças Armadas, o almanaque apresenta conceitos que nem sempre fazem parte do mundo infantil, como o da Amazônia Azul (riquezas minerais e biológicas do mar brasileiro), e explica os benefícios que alguns equipamentos e tecnologias militares podem proporcionar à população – caso do satélite geoestacionário que levará internet banda larga a locais onde ainda não existe esse tipo de serviço.

Ao longo da história, várias fichas técnicas de submarinos, aviões (entre eles o Caça Gripen), aeronaves remotamente pilotadas, radares e veículos de transporte são apresentadas, bem como ecossistemas brasileiros como florestas, Cerrado, Pantanal e Caatinga. Ao explicar a diferença entre os submarinos convencionais e o nuclear, Maurício de Sousa consegue a proeza de levar Cascão – personagem conhecido por não tomar banho e não gostar de água – para o fundo do mar.

De acordo com o presidente da ABDI, Guto Ferreira, o projeto será levado inicialmente às escolas militares. “Há a expectativa de fazermos algo similar para apresentarmos outros temas relevantes à garotada. Por exemplo, a chamada Indústria 4.0, que é tema do momento e vai mexer com as profissões do futuro”, disse ele referindo-se à Quarta Revolução Industrial, que abrange tecnologias para automação e troca de dados, usando conceitos de sistemas ciber-físicos, Internet das Coisas e computação em nuvem.

Detalhe de uma das páginas do gibi. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

“Também há a possibilidade de desenvolvermos gibis abordando o setor de energias renováveis e a política automotiva, que mexe com uma cadeia gigantesca de profissões. A ideia é começar a trabalhar esses temas também de forma lúdica, e preparar as novas gerações para as profissões do futuro. Profissões que ninguém sabe ao certo quais são, mas para as quais essas gerações têm de estar bem preparadas”, acrescentou Ferreira.

Segundo o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, o impacto do setor da indústria da defesa nas exportações, por envolver bens de alto valor agregado, foi relevante para a escolha do tema a ser abordado na primeira revista.

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“Tivemos a preocupação de explicar desde cedo às crianças, de forma lúdica, para induzi-las a ter uma visão mais criativa do papel da indústria da defesa e da própria defesa nacional do Brasil. É um setor cada vez mais dinâmico, que envolve inovação e alta tecnologia. A expectativa é de que possamos ampliar esses almanaques”, disse o ministro.

De acordo com o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, o grande mérito da publicação é o de “contar de forma simples, direta, objetiva – e com personagens conhecidos – uma história que fala de assuntos delicados e importantes para o futuro do país”.

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