Militares do 2º Batalhão de Engenharia de Combate, Unidade do Exército Brasileiro com sede em Pindamonhangaba (SP), estão participando das ações das Forças Armadas na paralisação dos caminhoneiros, que hoje (26), completa seis dias. Eles apoiam ações da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), de Caçapava.
O reforço é composto por três equipes para desobstrução de vias, que eventualmente estejam bloqueando o livre trânsito de veículos em virtude da greve.
Os militares de Pindamonhangaba iniciaram sua participação na operação, neste sábado.
A Brigada Aeromóvel divulgou nota sobre ações deste sábado
Ao longo do dia 26 de maio, as tropas da 12ª Brigada Infantaria Leve (Aeromóvel), em conformidade com o que prescreve o Decreto Presidencial nº 9.382, de 25 de maio de 2018, realizaram a avaliação das estruturas críticas localizadas no Vale do Paraíba e o acompanhamento dos pontos de reuniões de manifestantes ao longo das rodovias, com emprego de Aeronaves do Comando de Aviação do Exército, de Taubaté.
Foram empregadas as tropas da Brigada Aeromóvel na escolta de comboios de caminhões carregados de Nitrogênio Líquido para abastecer a Refinaria do Vale do Paraíba (REVAP), essencial para o funcionamento seguro daquela empresa.
Também foram realizadas escoltas de comboios de caminhões para a retirada de todo o Coque e do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) produzido e armazenado na REVAP, desde o início da paralisação, os quais encontravam-se ocupando toda a capacidade de estocagem da refinaria comprometendo a produção e a segurança da instalação.
Além das escoltas de comboios, as Tropas Aeromóveis, com o emprego de Caminhões Cisternas de Combustíveis próprios, realizaram o transporte de combustível para o abastecimento das Unidades da Polícia Militar, em diversas localidades da Região do Vale do Paraíba.
Essas ações foram realizadas em coordenação com as Forças de Segurança Federais e Estaduais, buscando a solução da crise sem a geração de conflitos, com foco no restabelecimento do abastecimento de itens básicos (combustível, alimentos, medicamentos e produtos essenciais) para a população e na normalização do transporte público nos diversos modais.
Neste momento de crise, em que pese os direitos das classes sociais reivindicantes, plenamente respeitadas por nossa Instituição, é fundamental o entendimento da gravidade da situação e a cooperação das partes envolvidas e da sociedade, a fim de evitar mais prejuízos à sociedade em geral, de forma a prevalecer o bem-estar social sobre os interesses pontuais de categorias.
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