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Batalhão Borba Gato na vanguarda da Engenharia de Combate do Exército Brasileiro; assista

Pouco mais de sete décadas de existência e uma história de vanguarda na Engenharia de Combate no Brasil. Essas, são algumas das afirmações que podemos fazer sobre o 2º Batalhão de Engenharia de Combate, unidade do Exército Brasileiro, com sede em Pindamonhangaba (SP).

A unidade foi criada em 15 de maio de 1946 pelo Decreto Reservado nº 21.134-A. Dos Bandeirantes, vanguardeiros em seu tempo, herdou a sua denominação histórica de Batalhão Borba Gato, uma homenagem ao bandeirante Manoel de Borba Gato, patrono da unidade.

Guiado pelas premissas da vertente de Combate da Arma de Engenharia, o Batalhão Borba Gato vem construindo uma história de pioneirismo na Engenharia Militar ao longo de sua existência, destacando-se pelo recebimento, operação e manutenção de equipamentos considerados de extrema importância para as Forças Armadas do Brasil.

Fachada do Batalhão Borba Gato. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)

Em 1992, o Batalhão foi o primeiro a receber um dos mais modernos sistemas para tranposição de curso de água do mundo. A portada Ribbon Bridge chegava ao Brasil para ser operada pelos militares da unidade, elevando assim o grau de eficiência e rapidez da Engenharia de Combate.

Alguns anos depois, em 2016, o Borba Gato também foi o primeiro a receber equipamentos destinados à implementação do sistema anti-Dispositivo Explosivo Improvisado, composto pelos robos tEODor e Telemax e acessórios. Também faz parte deste grupo, drone e militares altamente qualificados para operá-los.

Em 2017, depois do fim da missão da ONU no Haiti, parte dos materiais utilizados naquele país pela Força de Paz, foram enviados para o Pindamonhangaba para receber manutenção.

Engenharia de Combate do Batalhão Borba Gato sempre na vanguarda. (Foto: PortalR3)

E assim, depois de mais de décadas de existência, o 2º Batalhão Batalhão de Engenharia de Combate vem cumprindo a risca o que diz parte do texto de sua canção: “Para sua maior glória; Ó segundo Batalhão; Nós seremos heróis de sua história; Vanguardeiros de seu brasão”.

Patrono do Batalhão
Manuel de Borba Gato foi um dos mais célebres bandeirantes, viveu no século XVII. Era genro de Fernão Dias. Participou da grande bandeira chefiada pelo sogro e organizada com o objetivo de encontrar esmeraldas.

Fernão Dias, pressentindo que morreria,confiou a Borba Gato os destinos da expedição. Além dessa, chefiou outras bandeiras, de 1680 a 1700, vivendo praticamente nas selvas.

Seu nome está ligado ao descobrimento das minas de Sabará e ao desbravamento das terras próximas ao Rio das Velhas.

Histórico do prédio
Construção: Final do Século XIX
Tipo: Alvenaria
Estilo: Neoclássico
Inauguração do Piso Superior: 1968

A sede do Batalhão ao longo da história
Mercado Municipal (Final do Século XIX até 1914)
4º Corpo de Trem (1914 1919)
Desocupado de 1920 A 1929, devido à extinção do 4º Corpo de Trem, em 1920.
2ª Companhia De Transmissões (1930-1932)
12º Regimento De Cavalaria Independente (1932-1939)
2º Batalhão do 5º Regimento de Infantaria (1939-1943)
1ª Companhia do 2º Batalhão do 6º Regimento de Infantaria (1943-1945)
2º Batalhão de Carros de Combate Leve (1945- 1947)
2º Batalhão de Engenharia De Combate (1947 até a presente data)

Missões
1. Multiplicar o poder de combate da 2ª Divisão de Exército, assegurando mobilidade, contramobilidade e proteção às suas peças de manobra;
2. Prestar apoio suplementar de engenharia à 11ª Cia E Cmb L e à 12ª Cia E Cmb L(Armv);
3. Garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem em sua área de responsabilidade ou em outra que lhe for designado, conforme determinação do Escalão Superior;
4. Participar de ações subsidiárias, conforme determinação do Escalão Superior; e
5. Participar de operações internacionais, conforme determinação do Escalão Superior.

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