O 2º Batalhão de Engenharia de Combate – Batalhão Borba – comemorou nesta segunda-feira, dia 4 de junho de 2018, o Dia dos Peacekeepers, mais conhecidos como boinas azuis ou capacetes azuis. Os peacekeepers são os mantenedores da paz das Nações Unidas.
A data é celebrada internacionalmente em 29 de maio e relembra o dia 29 de maio de 1948, quando foi enviada a primeira Missão de Paz das Nações Unidas com o objetivo de monitorar o cessar-fogo, prevenir a escalada de novos conflitos e supervisionar os acordos de paz da guerra árabe-israelense.
No pátio interno do Batalhão do Exército Brasileiro em Pindamonhangaba, o comando da Unidade prestou sua homenagem a estes homens e mulheres que ao longo da história vem atuando em zonas de conflito armado para promover a paz e um mundo mais igual e melhor para todos.
Uma das missões de paz de presença com grande relevância das Forças Armadas do Brasil foi na Minustah, a Missão de Estabilização no Haiti, que durou 13 anos. Muitos militares da Guarnição Militar de Pindamonhangaba participaram daquela Missão de Paz encerrada pela ONU no dia 15 de outubro de 2017.
Durante a formatura, um grupamento com boinas azuis ganhou destaque em frente a tropa. Ao conversar com alguns destes militares, vemos que muito além da ajuda militar, ajudar o povo do Haiti foi uma experiência de vida para cada um deles e eles relatam muito bem isso. (vídeo)
Quando pergunto qual é o sentimento de usar, de vestir uma boina azul, a resposta passa pelo orgulho e pelo honra do dever cumprido. (vídeo)
Durante a cerimônia ainda foi comemorado o Dia do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro, feita a promoção de militares e entregue um diploma de Amigo do Batalhão do deputado federal Floriano Pesaro, que agradeceu o gesto do comandante da unidade, coronel Brion. (vídeo)
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TROPAS DE PAZ
A participação brasileira nas Operações de Paz, com tropa, teve seu início em 1956, com o envio do Batalhão de Infantaria de Força de Paz, Batalhão Suez, para integrar a 1ª Força de Emergência das Nações Unidas (UNEF I), no conflito árabe-israelense, junto à Faixa de Gaza. Posteriormente, contingentes brasileiros estiveram em Moçambique, Angola, Timor Leste e, recentemente, no Haiti, onde permaneceram por 13 anos.
Atualmente, a presença a presença de um navio na Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano é a única participação brasileira com tropas, cerca de 200 militares, no cenário das missões de paz da ONU.