A Seleção Brasileira derrotou a Venezuela, na quinta-feira (30), por 77 a 42 (34 a 25 no primeiro tempo), atuando no Coliseo Cubierto San Antonio, em Tunja, Colômbia, em sua estreia no Campeonato Sul-americano Adulto Feminino – 2018.
O início foi nervoso para os dois quintetos, mas o selecionado nacional se acalmou rapidamente e passou a comandar o marcador, alternando bolas no garrafão e contra-ataques (20 a 12 – primeiro quarto).
O segundo começou acirrado, mas logo o Brasil impôs seu ritmo, com bom domínio dos rebotes, defesa forte e saídas rápidas para contra-atacar. Nos minutos finais, entretanto, a Seleção viveu um período de irregularidade, mas sem prejudicar a liderança no marcador (14 a 13 – segundo quarto).
Na volta do intervalo, valeu a orientação dada pelo técnico Carlos Lima no vestiário, visto que a equipe brasileira retornou com outra pegada e dominou as ações, fazendo a diferença aumentar bastante, com as jogadoras crescendo de produção e colocando em prática o que foi trabalhado nos treinamentos (18 a 08 – terceiro quarto).
Nos dez minutos finais, o Brasil manteve a superioridade e dominou por completo as ações, mostrando um preparo físico eficiente. Desta forma, o selecionado nacional rumou com tranquilidade para a vitória neste seu primeiro desafio (25 a 09).
“A partida começou truncada e o nervosismo da estreia afetou um pouco a nosso rendimento inicial, por isso, tivemos um número elevado de erros. Depois, ajustamos a defesa e fizemos diversos contra-ataques, conseguimos correr bastante e isso fez com que o jogo melhorasse para nós”, analisou a armadora Tainá Paixão.
“O jogo em geral foi bom, mas iniciamos um pouco ansiosas. No decorrer da partida, no entanto, conseguimos impor o nosso melhor ritmo e abrimos uma vantagem boa”, acrescentou a pivô Nádia Colhado.
“Jogo de estreia é sempre difícil, começamos um pouco abaixo defensivamente e com o ataque lento, mas no intervalo acertamos alguns detalhes e o jogo seguiu com um volume melhor. Defendemos bem e contra-atacamos com mais velocidade”, analisou o técnico Carlos Lima.
Jogaram pela Seleção Brasileira: 05. Babi Honório (04 pontos, 06 rebotes, 05 assistências e 02 bolas recuperadas), 07. Izabella Sangalli (03 pontos, 01 rebote, 02 assistências e 04 bolas recuperadas), 08. Tainá Paixão (11 pontos, 02 rebotes, 03 assistências e 02 bolas recuperadas), 09. Jaqueline de Paula (05 pontos, 02 rebotes e 01 assistências), 10. Tati Pacheco (04 pontos, 03 rebotes, 02 assistências, 01 bola recuperada e 01 bloqueio), 11. Clarissa dos Santos (15 pontos, 07 rebotes, 01 assistência, 01 bola recuperada e 01 bloqueio), 14. Érika de Souza (11 pontos, 10 rebotes e 01 bola recuperada – double-double), 24. Stephanie Soares (01 rebote), 31. Nádia Colhado (08 pontos, 06 rebotes e 01 assistência), 34. Gilmara Justino (04 pontos, 02 rebotes e 02 assistências), 55. Raphaella Monteiro (12 pontos, 04 rebotes, 01 assistência e 01 bola recuperada) e 77. Lays da Silva.
No outro confronto do Grupo A, o Paraguai derrotou o Chile, por 73 a 66 (32 a 40 no primeiro tempo).
O segundo compromisso do Brasil será contra o Paraguai, nesta sexta-feira (31 de agosto), às 15h15 (de Brasília), no Coliseo Cubierto San Antonio, em Tunja, Colômbia. Para acompanhar ao vivo a partida, basta acessar: http://basquetebrasil.tvnsports.com.br/sulamericano-feminino.
“Conhecemos a lateral Paola Ferrari, que já atuou no Brasil e vamos analisar o vídeo da estreia paraguaia, procurado também fazer os ajustes, pois agora não existe mais tempo para treinar, só mesmo fazer os acertos necessários”, analisou Lima.
De acordo com o regulamento, na primeira fase as equipes jogam entre si, em turno único, dentro de suas respectivas chaves. Os dois melhores em cada grupo se classificam às semifinais – 1º do Grupo A x 2º do Grupo B e 1º do Grupo B x 2º do Grupo A – 03 de setembro (segunda-feira). Por fim, os dois vencedores decidem o título, no dia 04 de setembro (terça-feira).
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