Ema Klabin foi uma empresária e colecionadora de arte. Ao morrer, deixou o casarão de 900 metros quadrados construído pelo engenheiro-arquiteto Alfredo Ernesto Becker, em meados dos anos 50, para transformar-se em museu que abriga a sua coleção.
A porcelana europeia do museu tem itens de colecionador, peças de caráter sentimental, herança de família e peças usadas em festas e no dia a dia da casa de Ema. Na coleção, está a porcelana chinesa que pertenceu ao serviço de Dom João VI na sua chegada ao Brasil em 1808.
A exposição, de curadoria do arquiteto Paulo de Freitas Costa, destaca peças antes expostas em nichos no fundo da sala de jantar, cobertas por painéis de Mestre Valentim, um dos principais artistas do Brasil Colonial, ou deixadas em um guarda-louças na passagem para a cozinha.
Segundo o curador, 39 peças foram levadas a ocupar os ambientes sociais da casa, fazendo com que o visitante perceba a história da porcelana europeia. “Além dos aspectos estéticos e funcionais, muito pode nos revelar sobre o espírito de uma época, seus hábitos e costumes”, disse.
A exposição começa amanhã (1º) e vai até 16 de dezembro, no horário das 14h às 17h. A entrada é gratuita nos finais de semana e feriados. De quarta a sexta, o ingresso custa R$ 10 a inteira. O endereço é Rua Portugal, 43, no Jardim Europa.
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