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Médica Resgatista atua há quatro anos salvando vidas na principal rodovia do país

Doutora Cacilda Castro do Couto. (Foto: Divulgação/CCR NovaDutra)

Trabalhar no resgate e operação da via Dutra, a principal rodovia do país, que liga duas das principais capitais brasileiras – Rio de Janeiro e São Paulo, onde ocorrem cerca de 858 mil viagens por dia, foi o desafio aceito pela Doutora Cacilda Castro do Couto, médica plantonista do SOS Usuário, aceitou há quatro anos, quando passou a fazer parte da equipe de resgate da CCR NovaDutra.

Depois de trabalhar 13 anos como médica plantonista em um hospital de Barra Mansa, Dra. Cacilda almejou novos voos, só não sabia que encontraria algo desafiador e principalmente gratificante. “Num primeiro momento não me via como médica resgatista.

Foi uma mudança de concepção, considero o meu maior desafio. Ser médica resgatista é um diferencial. É fazer a medicina pela medicina. Você não recebe o paciente. Você vai até ele. O acolhe. Às vezes esse acolhimento vem no momento mais crítico e difícil de sua vida. Sem contar que o atendimento que realizamos na estrada pode repercutir positivamente na evolução do paciente”, afirma Dra. Cacilda.

E Dra. Cacilda traz na memória um desses atendimentos. Onde o atendimento realizado pela equipe contribuiu para a salvar a vida de um jovem universitário. “Cada atendimento é uma história diferente, mas esse caso, em especial, marcou a todos”, relembra a médica resgatista.

Foi em junho de 2018, entre as cidades de Barra Mansa e Volta Redonda. O universitário Jean Lúcio se envolveu em um grave acidente após colidir em uma árvore. Entre os vários ferimentos, Jean teve os dois pulmões perfurados, além de duas graves lesões na cabeça. “O caso dele é o que eu considero como um milagre. Era um paciente gravíssimo. O nosso atendimento no local do acidente durou entre 30 e 40 minutos tudo dentro da ambulância da concessionária, que neste momento se torna uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) . Considero esse caso um dos mais difíceis desses quatro anos à frente da equipe médica da CCR NovaDutra”, ressalta Dra. Cacilda.

E foram os 30 e 40 minutos dedicados ao atendimento que salvaram a vida do jovem Jean. Assim que soube sobre o acidente o senhor Júlio César da Silva, pai do universitário, foi direto ao hospital. Ao chegar, Júlio ainda viu o filho sendo levado pela equipe da concessionária para dentro da unidade médica.

“A médica do hospital, que atendeu nosso filho, disse que cada minuto que a equipe da CCR NovaDutra dedicou no atendimento ao meu filho, logo após o acidente, foi fundamental para sua plena recuperação no hospital”, completou Silva. Hoje, após passar 114 dias internado, Jean se recupera em casa do acidente. “Somos gratos a Deus em primeiro lugar e, também a toda equipe de resgatistas da concessionária, principalmente a Dra. Cacilda, que virou uma segunda mãe do Jean”, concluiu o pai do universitário.

Segundo a Dra. Cacilda, a atuação de mulheres na área de resgate cresce a cada ano e exige atualização contínua dos protocolos de atendimento. “Eu busco sempre novos conhecimentos. Faço cursos e treinamentos. Não me vejo fazendo outra coisa. Amo o que faço. Quando saímos para um atendimento nós imaginamos no caminho o cenário que iremos encontrar, nos preparamos para salvar vidas!”, finaliza Cacilda.

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