Balanço da Vigilância Epidemiológica de Taubaté indica que o município encerrou o mês de fevereiro de 2019 com 18 casos confirmados de dengue contra 8 casos no mesmo período do ano passado.
Do total de casos deste ano, 8 são autóctones (contraídos no próprio município) e 10 são importados. Apesar da menor quantidade de casos autóctones, o aumento geral do número de casos confirmados neste início de ano, marcado pelas temperaturas altas e chuvas em abundância, reforça a necessidade de combater os criadouros do mosquito Aedes aegypti, que também é responsável pela transmissão da zika, chikungunya e febre amarela.
Além disto, a ADL (Análise de Densidade Larvária) de verão realizada em janeiro também apresenta riscos de infestação de larvas do mosquito, já que atingiu 4,8 pontos no IB (Índice Breteau). O indicador apresentou elevação em relação ao levantamento do mês de outubro do ano passado, quando chegou a 2,6. Os resultados indicam que todas as regiões de Taubaté estão dentro do risco de epidemia.
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice de tranquilidade é 1,0 ou menos. Acima do nível de 1,5 há risco de epidemia. Na amostragem de janeiro, a região 4 apresentou o menor indicador, com 1,94. Com IB de 8,74 e 8,24, as regiões 1 e 10 são as que apresentam os maiores indicadores.
A Secretaria de Saúde de Taubaté informa que o apoio e conscientização da população são essenciais neste momento, já que cabe às famílias o combate aos criadouros.
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