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Taubaté: Campanha da Fraternidade se volta às políticas públicas aos mais vulneráveis

Dentinho, Douglas Carbonne, Guará Filho e assessoria Loreny. (Foto: Gregório Peretta

Pelo 16º ano consecutivo a Câmara de Taubaté discute o tema da Campanha da Fraternidade, evento realizado anualmente pela Conferência Anual dos Bispos do Brasil que, em 2019, se voltou às políticas públicas.

Durante a conferência, ocorrida dia 20, a vereadora Gorete (DEM) usou a palavra em nome da Câmara e defendeu a necessidade de se propor políticas públicas que assegurem direitos sociais aos mais frágeis e vulneráveis.

Ela acrescentou que, pautada nesse ideal, a CNBB direcionou a Campanha da Fraternidade deste ano com a intenção de estimular a participação dos católicos na formação de políticas públicas.

Outros vereadores se sucederam no debate do tema, como Loreny (PPS), que presidiu os trabalhos, e Orestes Vanone (PV), assim como ex-vereadores, tais como Celinha Marques, que foi autora do decreto legislativo que criou a conferência na Câmara há 16 anos, Joffre Neto e Miguel Figueira.

Assessor diocesano da Campanha, o padre Leandro Alves de Souza discorreu sobre os objetivos específicos para este ano e defendeu uma “igreja parceira na formação de política e cuidado do bem comum”.

“Políticas públicas são resoluções de problemas públicos; não são problemas das câmaras, dos católicos ou dos evangélicos, mas os problemas de todos nós, enquanto comunidade humana. Existem políticas públicas boas, mas, infelizmente, muitas não estão satisfatórias, não deram conta de resolver todos os problemas públicos”, avaliou o padre.

Ele fez um chamado à comunidade em relação à doutrina social da igreja, a qual seria, na opinião dele, “pouco conhecida” pelos católicos. “Nós, católicos, conhecemos mais ou menos o catecismo da igreja, porém, conhecemos quase nada da sua doutrina social. Precisamos redescobrir o valor da doutrina social, que é fundamentada na justiça social, na dignidade humana e no bem comum.”

Em um apelo à sociedade, o padre Leandro afirmou que “todas as políticas públicas devem estar humanizadas”. “Enquanto [as políticas] estiverem sustentando empresas ou outras situações que não sejam de fato o orçamento direcionado ao bem público, teremos muitas diferenças em nossa sociedade.”

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