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Profissionais brasileiros ganham destaque no soccer dos EUA

Soccer dos EUA. (Foto: divulgação)

Nós brasileiros estamos acostumados com a exportação de profissionais ligados ao futebol. Ronaldo Fenômeno iniciou a carreira no Cruzeiro e explodiu nos campos europeus, o mesmo vale para Ronaldinho Gaúcho, que deu seus primeiros passos no Grêmio. Neymar, Robinho e Diego começaram no Santos e brilharam em boa parte da Europa.

Mas, nossa expertise no futebol vai muito além da arte com as bolas nos pés. Por incrível que pareça, existem vários brasileiros tendo sucesso na gestão dos times que atuam nas duas ligas principais de futebol norte-americano. E não é só o Flávio Augusto, gestor principal ligado ao Orlando City, existem vários profissionais que atuam nos mais diversos setores que fazem a liga americana girar.

Para os clubes americanos, o objetivo é claro: tornar o futebol mais relevante nos Estados Unidos já pensando na Copa de 2026, que será sediada em conjunto com o México e o Canadá. Em termos de público local, podemos dizer que a liga norte-americana já supera o Brasileirão, com um público médio de 22 mil pessoas por jogo, quase 4 mil a mais que o número médio de frequentadores dos nossos estádios.

Mas, um evento deste porte não conta apenas com o público local, vários turistas aproveitam a época para conhecer o país. E não faltarão opções para quem ir ao Estados Unidos durante a Copa, afinal de contas, o local não é conhecido como a terra do entretenimento sem motivos. Além dos jogos esportivos, há a possibilidade de visitar atrações famosas como os estúdios de Hollywood, se divertir nos parques da Disney e até mesmo fazer compras em Miami. Quem gosta de apostas, por exemplo, pode ir até Vegas para desfrutar dos luxuosos cassinos locais. Ainda, aproveitar a viagem para conhecer o Grand Canyon e o deserto de Mojave.

Mas quem não puder ir até lá e quiser apostar mesmo assim, pode ficar no Brasil e contar com as casas de jogos online. E não são só apostas esportivas, o Betboo também tem um cassino, por exemplo, e ele é um dos casos de diversos cassinos que operam legalmente e online no nosso país.

Das categorias de base ao CEO

Os brasileiros estão envolvidos em diversas atividades nas equipes de futebol que atuam na MLS e na USL, sendo estas as duas ligas mais fortes da Terra do Tio Sam. Bruno Costa, por exemplo, é o chefe do departamento de scouts do San Jose Earthquakes. Com experiência em equipes como o Fluminense, Figueirense e passagem pela CBF, ele se vê agora com um novo desafio: encontrar novos talentos utilizando números e estatísticas em um clube que é propriedade dos mesmos donos do Oakland Athletics. Esta é a equipe que ficou mundialmente famosa no filme “Moneyball”, que retrata a aplicação, conturbada e de sucesso, da tecnologia dos números no esporte.

André Zanotta, executivo de futebol do FC Dallas, aponta peculiaridades no processo de formação das equipes. No mercado norte-americano existem os drafts, que são as escolhas dos atletas que saem das universidades americanas. Em geral, os jogadores de destaque são escolhidos pelos times e é comum que as agremiações que estão na parte de baixo da tabela tenham preferência na escolha.

Os brasileiros estão envolvidos em diversas atividades nas equipes de futebol que atuam na MLS e na USL. (Foto: divulgação)

Outro brasileiro que está tentando e alcançando o sucesso nos Estados Unidos é o Roberto Silva, CEO do Austin Bold. E ele aponta uma grande diferença que pode trazer o sucesso com rapidez ao futebol nos Estados Unidos: a menor influência da política. No Brasil, quando um novo presidente é eleito no clube, ele remove todo mundo que fazia parte do mandato interior, não existe planejamento de longo prazo. É o que Silva afirma.

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Outro ponto levantado é que no Brasil, as equipes não se ajudam, rivalidades são vistas como desculpas para forçar fornecedores à ter exclusividade com uma das equipes. Não há ajuda em nenhuma situação, à menos que o evento seja de grande visibilidade, como o trágico acidente com a Chapecó.

Silva cita um evento em que ele utilizou uma empresa no Couto Pereira (estádio do Coritiba) para imprimir ingressos do jogo entre Atlético Paranaense e Flamengo que seria a final da Copa do Brasil. Na ocasião, a diretoria do Coxa chegou a considerar o cancelamento do contrato com a empresa apenas por estar imprimindo ingressos para um rival local. É o tipo de situação que, segundo ele, um americano não entenderia.

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