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Brasileiros participam de buscas após novo ciclone atingir Moçambique

Os demais integrantes da Força Nacional enviados a Moçambique permanecem em Beira, dando continuidade aos trabalhos iniciados na região. (Foto: Divulgação/Ministério da Justiça e Segurança Pública)

Catorze bombeiros da Força Nacional de Segurança Pública que estão em Moçambique embarcaram para a cidade de Pemba, no norte do país. A região foi atingida na quinta-feira (25) pelo Ciclone Kenneth. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a equipe vai ajudar nas ações de busca, salvamento e resgate.

Os demais integrantes da Força Nacional enviados a Moçambique permanecem em Beira, dando continuidade aos trabalhos iniciados na região.

A passagem do Ciclone Kenneth pelo norte de Moçambique provocou, pelo menos, duas mortes e causou grandes estragos. Autoridades moçambicanas informaram que pelo menos 16 mil pessoas foram afetadas pelo ciclone e há mais de 18 mil pessoas nos 22 centros de acomodação.

O Ciclone Kenneth atingiu o Continente Africano com rajadas de 270 quilômetros por hora (km/h), informou o Centro da Junta de Aviso de Tufão (JTWC, um órgão americano de informações meteorológicas). O desastre ocorreu pouco mais de um mês após a devastação causada pelo Ciclone Idai, na região central do país, que provocou a morte de mais de mil pessoas.

Itamaraty
“Ao lamentar essa nova calamidade natural, o governo brasileiro se solidariza com a população e o governo moçambicano. Em atenção a pedido de ajuda do governo de Moçambique, o Brasil está deslocando a equipe humanitária brasileira já presente no país para as regiões afetadas pelo Ciclone Kenneth, a fim de atuar em missões de busca e salvamento”, informou o Ministério das Relações Exteriores.

A equipe de salvamento brasileira é composta por 40 bombeiros militares da Força Nacional de Segurança Pública e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais. De acordo com o Itamaraty, o grupo é o único contingente internacional com treinamento específico em busca e salvamento que se encontra atualmente em Moçambique.

O governo brasileiro também fornecerá a Moçambique mapas das regiões afetadas, obtidos da rede de satélites da International Charter Space and Major Disasters, para auxiliar nas operações de resgate.

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