O secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou na quinta-feira (9) a nomeação da jogadora de futebol Marta Vieira da Silva como uma das novas defensoras dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2019-2020.
A jogadora brasileira está entre as 17 personalidades públicas encarregadas pelo secretário-geral das Nações Unidas de promover os ODS, aumentar a conscientização com novos públicos, manter o compromisso global e pedir maior ambição e ação em escala para alcançar os objetivos globais até 2030.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou na quinta-feira (9) a nomeação da jogadora de futebol Marta Vieira da Silva como uma das novas defensoras dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2019-2020.
A jogadora brasileira está entre as 17 personalidades públicas encarregadas pelo secretário-geral das Nações Unidas de promover os ODS, aumentar a conscientização com novos públicos, manter o compromisso global e pedir maior ambição e ação em escala para alcançar os objetivos globais até 2030.
Marta recebeu seis vezes o prêmio de melhor jogadora de futebol feminino do mundo. Ela atualmente joga no Orlando Pride na Liga Nacional Feminina de Futebol dos Estados Unidos e também é atacante da seleção brasileira.
A escolha da jogadora como defensora dos ODS reflete seu papel na promoção da igualdade de gênero e no empoderamento das mulheres, bem como seu forte compromisso com os valores das Nações Unidas, tendo sido também embaixadora da boa vontade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Para a ONU Mulheres, Marta está empenhada em apoiar o trabalho da agência da ONU e do Sistema das Nações Unidas como um todo globalmente, inspirando mulheres e meninas a desafiar estereótipos, superar barreiras e seguir seus sonhos e ambições, inclusive no esporte, com impacto nos ODS.
O secretário-geral da ONU encarregou as defensoras e os defensores de promover ações para alcançar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável interconectada e transformadora, construindo a ambição e solidificando a vontade política global.
As defensoras e os defensores representam o caráter universal dos ODS, vindos de organizações governamentais, de entretenimento, acadêmicas, esportivas, empresariais e ativistas em todo o mundo. Juntos, elas e eles alavancarão e construirão pontes entre seus públicos únicos e trabalharão para impulsionar o progresso.
Paz, prosperidade, pessoas, planeta e parcerias
Os princípios que estão no centro dos ODS são também os que impulsionam a nova classe de defensoras e defensores. As 17 personalidades públicas estão empenhadas em aumentar a conscientização, inspirando maior ambição e pressionando por ação mais rápida pelos objetivos globais, adotados por líderes mundiais em 2015.
Para impulsionar o desenvolvimento inclusivo e transformador até 2030, as defensoras e os defensores dos ODSusarão sua liderança e suas plataformas para inspirar a mobilizar transversalmente a comunidade global.
“Temos as ferramentas para responder às questões colocadas por mudanças climáticas, pressão ambiental, pobreza e desigualdade. Elas estão nos grandes acordos de 2015 – a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris para o clima. Mas as ferramentas não são úteis se você não usá-las. Então, hoje e todos os dias, meu apelo é claro e simples. Precisamos de ação, ambição e vontade política. Mais ação, mais ambição e mais vontade política”, disse o secretário-geral da ONU.
Para o co-presidente das defensoras e defensores dos ODS e presidente de Gana, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, este é um momento de grande esperança para o mundo. “Se trabalharmos juntos de forma inteligente e permanecermos no curso, podemos tirar milhões da pobreza e expandir significativamente os serviços sociais básicos para muitos mais até a data de término de 2030 dos ODS”.
Para mais informações, visite www.unsdgadvocates.org
As defensoras e os defensores dos ODS são:
Co-presidentes
• Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, Presidente do Gana (República do Gana)
• Erna Solberg, primeira-ministra da Noruega (Reino da Noruega)
Membras e membros
• Rainha Mathilde dos Belgas (Reino da Bélgica)
• Muhammadu Sanusi II, emir de Kano (República Federal da Nigéria)
Sheikha Moza bint Nasser, fundadora da Education Above All Foundation (Estado do Catar)
• Richard Curtis, roteirista, produtor e diretor de cinema (Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte)
• Hindou Oumarou Ibrahim, ativista do Meio Ambiente e pelos Direitos Indígenas (República do Chade)
•Jack Ma, fundador e presidente executivo do Alibaba Group (República Popular da China)
• Graça Machel, fundadora da Graça Machel Trust (República de Moçambique)
• Dia Mirza, atriz e produtora de cinema, embaixadora da Boa Vontade do Programa Ambiental da ONU para a Índia (República da Índia)
• Alaa Murabit, fundadora do The Voice of Libyan Women (Canadá)
• Nadia Murad, ganhadora do Prêmio Nobel, presidente da Iniciativa de Nadia, embaixadora da Boa Vontade do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (República do Iraque)
• Edward Ndopu, fundador da Estratégias Globais de Educação Inclusiva (República da África do Sul)
• Paul Polman, presidente da Câmara Internacional de Comércio, vice-presidente do Conselho do Pacto Global das Nações Unidas (Reino dos Países Baixos)
• Jeffrey Sachs, diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia (Estados Unidos da América)
• Marta Vieira da Silva, jogadora de futebol do Orlando Pride e embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres (República Federativa do Brasil)
• Forest Whitaker, fundador e diretor executivo da Whitaker Peace & Development Initiative, enviado especial da UNESCO para a Paz e a Reconciliação (Estados Unidos da América)