Primeiro óbito por dengue é confirmado em São José dos Campos

As ações de prevenção à proliferação do mosquito transmissor da dengue continuam em todas as regiões da cidade. (Foto: Charles de Moura/PMSJC)

O primeiro óbito por dengue em São José dos Campos foi confirmado pela Vigilância Epidemiológica da Prefeitura nesta terça-feira (5). Um homem de 53 anos, morador do Jardim Motorama, região leste da cidade, faleceu no Hospital Municipal no dia 29 de março, mas a confirmação pelo Instituto Adolfo Lutz só chegou nesta semana.

O paciente, que era hipertenso, diabético e obeso, apresentava quadro de insuficiência renal crônica. Foi internado no dia 24 de março, no Hospital Municipal, com quadro febril e dores, evoluindo a óbito 5 dias após o primeiro atendimento.

Este é o primeiro óbito por dengue registrado em São José dos Campos desde 2016, quando houve uma morte confirmada. O maior registro de óbitos por dengue na cidade ocorreu em 2015 (10 mortes no ano), quando a cidade enfrentou uma epidemia, com 14.509 casos da doença.

Este ano, até o momento, São José registra 392 casos, sendo 284 autóctones (contraídos na cidade), 56 importados e 52 aguardando definição do local de infecção.

Prevenção

Para todos os casos suspeitos ou confirmados de dengue, a Prefeitura, por meio da Vigilância Epidemiológica e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), promove ações que visam combater e reduzir os níveis de infestação do mosquito transmissor. Essas ações buscam a proteção das pessoas que moram próximas das áreas supostamente infectadas.

Entre as atividades realizadas pelo CCZ estão as visitas de casa em casa, vigilância entomológica, bloqueio de controle de criadouros (BCC) e nebulização, além dos arrastões, que retiram dos domicílios o maior número possível de criadouros, onde os mosquitos depositam seus ovos, recolhendo objetos que possam acumular água.

Desde o mês passado, as equipes do CCZ e da Secretaria de Manutenção da Cidade também têm atuado em conjunto no trabalho de prevenção e controle dos vetores (pernilongos e Aedes aegypti e albopictus).

Este ano, a Prefeitura realizou duas avaliações larvárias. Em janeiro, a ADL apontou índice de 1,0 e, em abril, de 1,1. Embora o controle das larvas não apresente números alarmantes, a Secretaria de Saúde alerta que a população precisa estar atenta, mesmo em períodos mais frios, colaborando para eliminar os recipientes que possuem potencial para acumular água, como vasos e pratos de plantas, pneus, bandejas, latas, garrafas descartáveis, entre outros.

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