O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, durante posse do presidente da Embratur, Gilson Machado Neto.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio – Valter Campanato/Arquivo/Agência Brasil
Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte apresentaram propostas para sediar a prova, que é realizada em circuito de rua. Essa categoria, iniciada em 2014, tem provas de aproximadamente uma hora de duração, com carros movidos exclusivamente a energia elétrica.
No caso do Rio de Janeiro, os locais propostos foram o complexo do Maracanã, com parte da corrida percorrendo inclusive o gramado do estádio, e a Marina da Glória. Em Belo Horizonte, o local sugerido é a Esplanada do Mineirão.
Jean Todt recebeu as propostas com interesse e disse que, se houver possibilidade, uma das etapas será disputada no Brasil ainda neste ano. Todt ligou para o ex-piloto de Fórmula-1 Felipe Massa, um dos organizadores dessa modalidade de corrida. Por telefone, Massa combinou de reunir-se em agosto com o ministro Marcelo Álvaro Antônio para definir detalhes da prova.
Sobre os motivos que levaram o Brasil a pleitear uma corrida desta modalidade, o ministro disse que seria “um indicativo importante de que o governo federal tem interesse em inovação e em sustentabilidade, associado a um evento que tem alto poder de atratividade turística e retorno financeiro para o país”.
A Fórmula E é o mais novo investimento das indústrias automobilísticas, que buscam desenvolver veículos sustentáveis e seguros. Como na Fórmula 1, os avanços tecnológicos da categoria são repassados para os veículos oferecidos em linha de montagem. Atualmente são 14 os circuitos desta modalidade.