Em 2018, 34% dos refugiados que estiveram na Casa de Passagem Terra Nova conseguiram emprego. Dos 466 acolhidos no espaço, mantido pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, 158 foram inseridos no mercado de trabalho, em profissões como cabeleireiro, auxiliar de limpeza, auxiliar de cozinha, mecânico e professor de inglês. Outros 66% dos abrigados seguiram em acolhimento durante o ano passado até conquistarem autonomia.
Além disso, 81 crianças e adolescentes foram inseridos na rede de ensino; 65 fizeram cursos de qualificação; 13 foram encaminhados para repúblicas e 71 conseguiram uma moradia autônoma.
A Casa de Passagem Terra Nova funciona 24 horas e oferece apoio social, psicológico e jurídico, além de atividades de convivência, pedagógicas e culturais; orientação profissional e jurídica; oficinas de idioma; auxílio para inclusão produtiva; e encaminhamentos para toda a rede de políticas públicas necessárias ao fortalecimento dos usuários e à garantia de seus direitos.
Este é o primeiro equipamento de acolhimento social do Estado de São Paulo para solicitantes de refúgio e vítimas de tráfico de pessoas. Atende, prioritariamente, famílias com filhos de até 18 anos e mulheres grávidas. Desde a inauguração, em outubro de 2014, o espaço acolheu mais de 515 pessoas do Congo, Angola, Serra Leoa, Camarões, Gana, Guiné, Nigéria, Síria e Venezuela. A partir de janeiro de 2018, 50% das vagas da Casa de Passagem passaram a ser ocupadas por meio do Programa de Interiorização dos Venezuelanos, coordenado pelo Governo Federal.
Os refugiados ficam, em média, seis meses no local, que tem 50 vagas. A Casa de Passagem possui quartos com banheiros internos, área de convivência, brinquedoteca, refeitório, lavanderia, copa e salas de atendimento individualizado. Os encaminhamentos para atendimento são realizados pela Cáritas, Missão Paz, Posto Humanizado de Guarulhos e pela Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania.