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Literatura e cultura afro-brasileira são os destaques no Sesc Taubaté

(Foto: Divulgação/Sesc)

Além do show com grupo Planta e Raiz no sábado, dia 17, à noite, o Sesc oferece durante todo o final de semana atividades como campeonatos esportivos, oficinas artísticas, apresentação com Jongo da Serrinha, entre outras.

No sábado, dia 17, na parte da manhã, às 10h30, acontece o curso O Jongo do Sudeste, com Paulo Dias, músico, etnomusicólogo e integrante da Associação Cultural Cachuera!, dedicada à divulgação, preservação, registro e pesquisa da cultura popular tradicional afrosudestina.

O universo musical, gestual e simbólico do jongo, tradição afrodescendente de música e dança, pertencente ao grupo dos batuques de terreiro e presente no Sudeste do Brasil, é apresentado através de encontros com uma abordagem teórico-prática que propõe o aprendizado de pontos de jongo e toques, além de conversas a partir de vídeos e outros materiais expositivos.

Na parte da tarde, às 15h, ocorre a Contação de histórias – Histórias que minha Vó Contava, com Ademir Apparício Júnior. Ademir é ator-pesquisador, palhaço, contador de Histórias, mímico, entre tantas outras coisas e durante a mediação de leitura, vai contar histórias presentes nos livros e fomentar as histórias que estão em nossos corações e mentes. Vamos contar e ouvir histórias juntos?

No mesmo horário, o Sesc oferece a aula aberta de Danças circulares, com Juliana Gallicchio. As danças circulares são praticadas em grupo que segue uma coreografia buscando harmonia e consciência do todo. Elas ajudam na sensibilização e socialização, desenvolvem o senso rítmico e de coletividade. A focalizadora Juliana Gallicchio inspira-se nas culturas populares para o encontro deste mês.

Já no domingo, dia 18, às 10h30, é hora da contação de histórias Literatura para Bebês e Primeira Infância, com Carol do Brasil. Contar e ouvir histórias são habilidades que desenvolvemos de maneira intuitiva antes mesmo de aprendermos a falar. Esses momentos promovem a troca de experiências, o diálogo, despertam a imaginação e aguçam os sentidos.

Às 16h, acontece a apresentação e o bate-papo com os integrantes do Jongo da Serrinha. O Jongo, forma de expressão cultural afrosudestina que integra música e dança, nasceu nas lavouras de café e de cana-de-açúcar; criada por trabalhadores escravizados de origem bantu, era uma forma de lazer e resistência à dominação colonial. Foram eles e seus descendentes que, em suas comunidades, mantiveram e transmitiram às gerações seguintes os saberes, práticas e valores contidos nesta manifestação.

O Jongo da Serrinha foi criado no fim da década de 1960 pelo Mestre Darcy do Jongo e sua família. Ao perceber que o último núcleo de jongo da cidade estava morrendo, decidiram transformar as rodas informais da comunidade em ensaios artísticos como estratégia de preservação desta tradição. De lá pra cá, foram quase 50 anos de trabalho, transformando o Jongo da Serrinha numa das mais importantes referências da cultura carioca.

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A apresentação será seguida por um bate-papo com o grupo, para o compartilhamento de histórias e vivências das rodas de jongo, festas e o dia a dia da comunidade.

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