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Seis meses após passagem de ciclone, Missão África segue transformando a vida de Moçambicanos

Desde março, as ações do programa Missão África têm se intensificado, na busca pela ajuda necessária para as pessoas afetadas. (Foto: Divulgação)

A passagem do ciclone Idai por Moçambique, Zimbábue e Malaui, em março deste ano, afetou cerca de 1,6 milhão de pessoas de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Beira, que é a quarta maior cidade de Moçambique, teve 90% de seu território destruído segundo Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV). O ciclone tirou a vida de mais de 800 pessoas e afetou, de alguma forma, a vida de outras 840 mil que vivem nos dois países.

Fazem parte desses 90% as 4 Pré-escolas Comunitárias, onde trabalha-se a alimentação e a educação de crianças de quatro e cinco anos de idade e o Centro Nutricional Samora Machel, que atende 80 crianças de 0-2 anos. Ambos funcionam, desde 2012, com ajuda de arrecadações do projeto Missão África.

Desde março, as ações do programa Missão África têm se intensificado, na busca pela ajuda necessária para as pessoas afetadas. Segundo a pediatra, Juliana Freitas, cada equipe que chega em solo Moçambicano se esforça para fazer o seu melhor e dar continuidade ao trabalho de excelência que foi feito pelos seus antecessores.

“Na área da saúde, educação, nutrição, logística, cada profissional se doa integralmente e fortalece os trabalhos em Moçambique. As carências são grandes, os recursos são limitados, mas o que vemos a cada dia são profissionais moçambicanos se esforçando para se capacitar, para ir além dos limites impostos por variáveis externas”, conta a médica que já está no programa desde 2012.

No dia 29 de outubro parte a 22ª viagem para Moçambique, levando doações e profissionais voluntários, dispostos a ajudar com a causa. O principal foco da viagem será a educação e orientação, sobretudo nas áreas de saúde, recreação infantil e higiene bucal. Ou seja, profissionais do Brasil, vão para o Moçambique oferecer cursos e treinamentos nessas áreas a fim de proporcionar aos moradores melhores condições de vida e, também, deixar profissionais habilitados para a continuação das ações.

A médica, Thaís Cunha, que participou da 21ª viagem à Moçambique, conta que somente na prática é possível ver o quão importante é o projeto e como ele pode mudar a vida das pessoas. “Por menor que seja a doação, a diferença na vida das crianças moçambicanas é imensa. Dessa forma, valorizando a educação, a gente consegue mudar um pouco a história de Moçambique”.

“Infelizmente as comunidades são muito grandes e a gente não tem como apadrinhar todas as crianças então programas como o apadrinhamento são muito importantes. Com uma pequena doação, é possível colocar uma das crianças dentro da sala de aula tendo toda educação que elas precisam e alimentação durante o dia”, finaliza a médica.

Segundo Juliana os esforços para trabalhar segundo as leis de Moçambique, respeitando as tradições locais, focando em princípios humanitários tem sido ao mesmo tempo desafiador e gratificante. “Buscamos cada dia mais encontrar parceiros e voluntários que tenham os mesmos princípios que os nossos”, finaliza a pediatra.

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Além do apadrinhamento, é possível contribuir com o Missão África por meio de outros projetos como as Feijoadas para arrecadar fundos, os Programas de Apadrinhamento, dentre outras formas de arrecadação que estão sempre disponíveis no Site Oficial.

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