No próximo sábado, dia 21, o Teatro Mario Covas (TMC) estará recheado com muito bom humor com a apresentação da comédia romântica ‘Até Que a Morte nos Separe’, às 21h. Os ingressos para a peça custam R$ 50 inteira, R$ 25 meia-entrada e ingressos antecipados promocionais saem a R$ 20 e podem ser adquiridos na Wizard Idiomas.
Em ‘Até que a Morte nos Separe’ os atores Rita Malot e Walmir Santana interpretam um casal que trocam cartas a cada década de vida em conjunto. As cartas escritas aos 18 anos trazem projeções dos dois para a década seguinte.
Na comemoração dos 40 anos de casados, que acontece em um karaokê, onde se desenrola toda a história, as cartas já não mais representam a realidade e começam a dar margens a muitas situações cômicas que fazem surgir divertidas discussões sobre amizade, morte, diversão e sexo.
Hits de Karaokês como ‘Evidencias’ de Chitãozinho e Xororó e ‘Escrito nas Estrelas’ da cantora Tetê Espíndola, permeiam a história desse casal sessentão, além de composições originais para a peça do diretor musical Sérvulo Augusto.
Para a atriz Rita Malot a peça apresenta uma reflexão sobre o processo de envelhecimento. “No espetáculo os personagens aos 18 anos imaginavam que aos 60 anos seriam dois velhinhos decrépitos, mas os tempos mudaram. Ao entrar na melhor idade, eles redescobrem o prazer e a vontade de viver demonstrando que a maturidade e o envelhecimento são um novo recomeço e que o sonho ainda não acabou”, conta Rita.
Através de um argumento dos atores e também criadores da Cia Dupla Trupe – que estão casados há três anos e completam 60 anos em 2019 – a peça foi escrita por Paula Giannini com direção de Amauri Ernani com o objetivo de olhar para os casais mais velhos. “A peça traz reflexões sobre o cotidiano de qualquer casal, como anseios, amores, sexualidade, mas que muitas vezes achamos que os mais velhos já superaram”, explica a autora.
“Com muito humor, canto e dança chegamos aos 60 anos, mas a vida sempre surpreende e agora vem a descoberta dos prazeres e da liberdade que só a maturidade nos traz e a constatação de que o sonho ainda não acabou”, diz Walmir Santana.
