O 2° Batalhão de Engenharia de Combate, unidade do Exército Brasileiro com sede em Pindamonhangaba (SP), iniciou mais uma turma do curso de Operação e Manutenção do Robô de Desativação de Artefatos Explosivos, modelo tEODor. A formação habilita os militares a realizarem Operações de Desativação de Artefatos Explosivos (DAE) com o Robô tEODor, missões que requerem um alto grau de especialização e conhecimentos sobre o combate não convencional.
O curso é um dos desenvolvidos pelo Destacamento Especial de Engenharia para Desativação de Artefatos Explosivos (Dst Esp E DAE), do 2º Batalhão de Engenharia de Combate, que qualifica a organização militar para manutenção de sua capacidade e atuação em missões do tipo EOD (Explosive Ordnance Disposal).
O início do curso foi marcado por uma formatura geral, onde o Comandante do Batalhão destacou a importância do curso para o Exército Brasileiro e para o Brasil de forma geral, em razão dos desafios do mundo contemporâneo.
Robô
O robô tEODor pesa 370 quilos e é capaz de erguer cargas de até 100 quilos e capacidade de arrasto de um veículo tipo “pickup” através de seus engate reboque. O robô é equipado com diversos acessórios, que entre eles se destacam: um aparelho inibidor de sinal, um aparelho de Raio X, um canhão disruptor de água e ferramentas de acesso, como uma uma arma de calibre 12, que pode realizar o arrombamento de portas.
As quatro câmeras acopladas ao equipamento permitem que as operações aconteçam mesmo que o robô não esteja no campo visual do operador. O painel de controle do equipamento pode ficar até a um quilômetro de distância do local da operação.
O robô é movido a bateria e têm autonomia de oito a 12 horas de trabalhos ininterruptos.