Nesta quarta-feira (23), às 21h15, o Aparecida Debate traz um tema que envolve muita discussão e análise: “Nulidade Matrimonial”.
Mediado pelo jornalista Marcelo Zanini, dois convidados discorrerão sobre o assunto no programa da TV Aparecida, que ainda aborda sobre o atual crescimento dos divórcios no Brasil. E o repórter Guilherme Machado foi ao Santuário Nacional ouvir a opinião dos visitantes.
Quando duas pessoas decidem se casar, essa união deveria ser para a vida toda. Mas, ao longo dos anos, o matrimônio passou por uma série de transformações e o “até que a morte nos separe” virou um “enquanto durar a paixão”. E segundo levantamento feito pelo programa, estudos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que no Brasil os casamentos que terminam em divórcio duram, em média, 14 anos. No entanto, do ponto de vista religioso, o casamento é um Sacramento indissolúvel. Só que existem casos em que não houve o Sacramento. E aí, nesses casos, pode-se recorrer ao processo de nulidade matrimonial.
Em 2015, o Papa Francisco publicou um documento para simplificar e acelerar esse procedimento, já que a nulidade matrimonial leva um tempo no Tribunal Eclesiástico e envolve uma série de passos.
Vale explicar que, para que seja determinada a nulidade de um casamento realizado na Igreja Católica, é preciso uma criteriosa avaliação. Deve-se propor um processo judicial perante o juiz competente do Tribunal Eclesiástico.
Para discutir o assunto, a produção contará com dois convidados: Flávia Moreira da Silva, psicóloga, psicoterapeuta, Mestre em Ciências da Religião pela PUC de São Paulo e perita no Tribunal Eclesiástico de Aparecida (SP) e o padre Rogério Ramos, doutor em Direito Canônico, sacerdote há 26 anos na Congregação Redentorista. Ao longo desse período trabalhou como formador, diretor de seminário e vigário paroquial.