Entre novembro e dezembro, milhares de trabalhadores com carteira assinada recebem o tão esperado 13º salário. No mesmo período, os gastos tendem a elevar-se com festas e presentes de Natal, viagens de férias, matrícula e material escolar, além dos impostos federais, estaduais e municipais. Identificar as urgências e usar o dinheiro com inteligência ajuda a entrar no novo ano com a vida financeira equilibrada.
Matheus Bortone Martins, docente da área de gestão e negócios do Senac Pindamonhangaba, destaca que a situação financeira da família é que vai indicar a melhor aplicação do 13º salário. “Costumo explicar que de nada adianta quitar o IPTU à vista e aproveitar o desconto mínimo, se a pessoa tiver dívidas no cheque especial, no qual os juros podem chegar até 14% ao mês”, comenta.
O docente reforça que o primeiro passo para alcançar o equilíbrio financeiro é fazer um planejamento, que deve começar bem antes do final do ano. “Identificar os custos fixos da casa ajuda a visualizar melhor se haverá a possibilidade de guardar uma quantia da renda familiar mensal para quitar todos esses gastos de início e final de ano, ou outra opção é salvar uma parte do 13º salário para essas obrigações que todo cidadão precisa cumprir”, ressalta.
Resistir às tentações também é importante para quem deseja evitar começar o ano no vermelho. “O comércio aproveita o pagamento do 13ª para lançar ações de marketing e promoções atrativas, mas é preciso avaliar se adianta comprar um produto tão sonhado ou um presente caro para alguém se o orçamento já estiver estourado. Planejar, poupar e organizar são palavras que devem estar sempre em mente para ter um ano, no mínimo, controlado”, destaca.
Senac Pindamonhangaba
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