Detentos fazem rebelião em penitenciária de Tremembé

Fogo no pátio do Pemano em Taubaté. (Foto: Polícia Militar)

Detentos da penitenciária Dr. Edgar Magalhães Noronha (Pemano), localizada às margens da rodovia Amador Bueno da Veiga, em Tremembé, iniciaram uma rebelião no fim da tarde desta segunda-feira, dia 16 de março. O motivo seria a suspensão da saída temporária, que ocorreria nesta terça-feira (17).

De acordo com informações da Polícia Militar, presos teriam fugido pela parte dos fundos do presídio, pulando o muro e seguindo pela rodovia. A PM também informou que não houve reféns. Ainda não há um número exato, mas alguns foram recapturados.

Ainda de acordo com as primeira informações da PM, a Corporação foi acionada e viaturas foram para o local para ajudar na ocorrência. O Corpo de Bombeiros também informou que esteve na unidade para efetuar a extinção de incêndio em colchões no pátio do presídio. O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) também foi chamado para atuar na Unidade.

Além de Tremembé, também foram registradas fugas em outras unidades prisionais do Estado. A Secretaria da Administração Penitenciária de SP divulgou uma nota falando sobre os ocorridos.

Nota Oficial da Secretaria da Administração Penitenciária de SP

Segundo informado pela Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, estão ocorrendo nesta segunda-feira (16) atos de insubordinação nos Centros de Progressão Penitenciária de Mongaguá, Tremembé e Porto Feliz, além da ala de semiaberto da Penitenciária II de Mirandópolis.

O motivo seria a suspensão da saída temporária, que ocorreria nesta terça-feira (17). Tanto o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) como a Polícia Militar do Estado de SP foram acionados e estão cuidando da situação.

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A suspensão foi necessária porque o benefício contemplaria mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto que, retornando ao cárcere, poderiam elevar o potencial para instalar e propagar o coronavírus em uma população vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de custodiados.

A SAP informa que ainda está realizando a contagem para determinar o número exato de fugitivos.

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