Desde ontem 25, reeducandos do sistema prisional do Estado auxiliam nas ações de prevenção ao novo coronavírus. A previsão é que sejam produzidas 33 mil peças por dia nas fábricas adaptadas especialmente para a produção das máscaras de proteção descartáveis. Cerca de 250 reeducandos de várias regiões do Estado, de penitenciárias masculinas e femininas, vão confeccionar as máscaras de proteção descartáveis para uso em procedimento simples (não-cirúrgicos).
A Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), vinculada à Secretaria da Administração Penitenciária, começou na terça a confecção em oficinas nas Penitenciárias Masculina I e Femininas I e II de Tremembé. Só nessas fábricas, a produção diária será de 18 mil peças, com 121 máquinas trabalhando.
Ainda nesta semana, a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista e a Penitenciária Masculina de Andradina também começam a fabricar as máscaras. Nas próximas semanas, serão instaladas fábricas em presídios de Itaí e Araraquara. Ao todo, a estimativa de produção inicial é de 33 mil peças por dia.
As fábricas tiveram seu parque fabril adaptado para a confecção das máscaras. As oficinas foram higienizadas e foi criado um protocolo de higiene pessoal e ambiental com base em padrões hospitalares para garantir a higiene das peças, feitas em TNT duplo. As máscaras serão vendidas a preço de custo.