Empregados voluntários da General Motors (GM) no Brasil estão consertando respiradores hospitalares para ajudar na manutenção da infraestrutura de combate a pandemia do novo coronavírus.
O equipamento tem sido muito mencionado com a epidemia de covid-19, já que é utilizado para ajudar pacientes em estado grave a respirar, quando algum problema, como por exemplo a infecção pelo novo coronavírus, impede os pulmões de funcionarem.
Nas cinco instalações da empresa, onde os reparos estão sendo realizados, já foram recebidos 91 aparelhos defeituosos. Desses, 37 foram consertados e devem voltar para os hospitais nos próximos dias, após calibragem.
A ação faz parte de uma força-tarefa promovida pelo Ministério da Economia, General Motors, Associação Brasileira de Engenharia Clínica (Abeclin), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), entre outras entidades. De acordo com a GM, mais de 65 funcionários voluntários – treinados pelo Senai – estão participando da operação.
Segundo a fabricante de automóveis, foram mapeados mais de três mil respiradores que não estão em operação no país devido a defeitos. O objetivo da força-tarefa é consertar 100% dos aparelhos. A ação é responsável ainda pela logística de coleta dos dispositivos nos hospitais, o transporte até a fábrica da GM mais próxima, e o retorno do equipamento para o hospital.
“Estamos realizado os reparos nas nossas instalações em Gravataí (RS), Joinville (SC), São Caetano do Sul (SP), São José dos Campos (SP) e Indaiatuba (SP). Mais de 65 empregados voluntários da GM estão envolvidos no processo e mais serão convidados a se juntar ao grupo conforme a demanda crescer”, ressaltou o gerente de Inovação da GM, Carlos Sakuramoto.
A ação não exclui hospitais particulares, mas é voltada para os públicos, filantrópicos, e santas casas. Os hospitais que necessitarem do serviço podem pedir informações pelo e-mail [email protected].