A Aviação do Exército (AvEx), situada em Taubaté (SP), está produzindo máscaras faciais para militares do Serviço de Saúde por meio de uma impressora 3D. As máscaras, feitas de filamentos plásticos de ABS e acetato plástico, impedem que gotículas de saliva sejam disseminadas no ar, auxiliando, assim, no combate a propagação do novo coronavírus.
As máscaras são produzidas pela Divisão de Simulação do CIAvEx (Centro de Instrução de Aviação do Exército), com o auxílio dos militares da SAE (Seção de Análise e Engenharia), seção responsável pelo projeto de construção do Simulador da Aeronave Pantera K2 e que agora disponibiliza sua tecnologia para o combate ao vírus.
A matéria-prima utilizada na confecção dos equipamentos são os filamentos plásticos de ABS usados na estrutura da máscara e o acetato plástico na parte frontal. Apesar de simples, este equipamento é eficaz na proteção, protegendo profissionais de saúde.
Inicialmente a quantidade de máscaras confeccionadas teve como objetivo atender a demanda do CEMAvEx (Centro de Medicina da Aviação do Exército). Agora a produção excedente deve ser distribuída para profissionais de saúde de outras Organizações Militares, visando a manutenção da higidez da tropa para a atuação em prol da sociedade brasileira.
O Exército Brasileiro, em cooperação com diversos órgãos e agências governamentais nas áreas de Saúde e Segurança Pública, está cooperando para a prevenção e o controle da Covid-19 no País, em cumprimento à orientação do Governo Federal. O Exército Brasileiro atua, mais uma vez, como catalisador da união de esforços para a proteção e o fortalecimento do moral da sociedade brasileira.
Comando Conjunto do Sudeste
O Comando Conjunto do Sudeste é um dos dez Comandos Conjuntos instalados em todo o território nacional para apoio das Forças Armadas às medidas deliberadas pelo Governo Federal voltadas para a mitigação das consequências da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19).
Os Comandos Conjuntos têm como missões: apoiar os Órgãos de Segurança Pública no controle de acesso às fronteiras; empregar os meios de Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (DBNQR), para descontaminação de material, em coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas; empregar pessoal militar e servidores civis em campanhas de conscientização; apoiar com meios de transporte, fornecimento de alimentação e alojamento para as equipes envolvidas; estabelecer ligações com os órgãos estaduais responsáveis pelas ações sanitárias; e apoiar a triagem de pessoas com suspeitas de infecção para posterior encaminhamento aos hospitais.
