O Instituto Argonauta tem mais um motivo para comemorar. Uma gaivota juvenil ( Larus dominicanus ) que foi encontrada abatida na Praia São Francisco em São Sebastião/SP no dia 25 de março, foi solta na segunda-feira, dia 20 de abril, na Praia Grande do mesmo município, depois de passar 25 dias em reabilitação.
De acordo com a médica veterinária Luisa Mutzenbecher, da Unidade de Estabilização de São Sebastião, o Instituto foi acionado no dia 25 de março para atender a ocorrência de uma gaivota que estava muito debilitada na areia da Praia de São Francisco. O animal foi resgatado pela equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) e levado então até a Unidade de Estabilização, onde recebeu os cuidados especiais da equipe. “A ave não conseguia se manter em pé. Estava desidratada e magra, com dificuldades para respirar e com os olhos machucados”, detalhou a médica veterinária. O que provavelmente lhe deixou doente, segundo Luisa, foi uma intoxicação alimentar.
Na Unidade de Estabilização a gaivota respondeu muito bem aos tratamentos que recebeu, e logo já começou a apresentar sinais de que em breve poderia ser devolvida a natureza. “Ela passou a se alimentar sozinha e voou dentro do recinto da Unidade”, comemorou. Os exames pré-soltura apresentaram bons resultados, indicando que a ave estava pronta para ser reintroduzida.
Sobre o Instituto Argonauta
O @institutoargonauta foi fundado em 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba e reconhecido em 2007 como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O Instituto tem como objetivo a conservação do Meio Ambiente, em especial a conservação dos ecossistemas costeiros e marinhos. Para isso, apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho, dentre outras atividades. O Instituto Argonauta também é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.
O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Argonauta monitora o Trecho 10, compreendido entre São Sebastião e Ubatuba.