Assim que decretado o isolamento social, a Fundação, pensando sempre nas melhores alternativas para o bem-estar dos alunos atendidos por seus projetos sociais, suspendeu suas atividades presenciais nos núcleos de Dança, Música e Teatro, mantendo mais de 650 crianças e jovens em casa. Contudo, as atividades não se encerraram, e, para quem tem acesso à internet, é possível participar online das oficinas e aulas ministradas pelo corpo docente da Fundação, onde coordenadores e professores passaram a fazer uso de redes sociais e grupos de WhatsApp para aplicar seus exercícios. A medida reforça os cuidados de manter afastados do contágio também os profissionais, sem prejudicar a regularidade do ensino em quarentena.
“O mais interessante disso é constatar que muitos alunos têm se empenhado em participar, envolvendo também a família nessas atividades. Por outro lado, temos a consciência de que alguns não possuem acesso à internet. Por isso, assim que as aulas voltarem, todo o conteúdo será revisto para que possam ter o mesmo nível de aprendizagem”, diz Goshima.
Além da manutenção da grade curricular, a Fundação preparou uma iniciativa especial e que se conectou à Páscoa. Estão sendo ofertadas 650 cestas básicas que beneficiam os alunos matriculados em seus núcleos, bem como suas respectivas famílias. A medida contempla a todos também com um tradicional ovo de Páscoa, relembrando a data recém comemorada. E para a realização deste trabalho, há uma logística adequada de retirada que atende todas as orientações de cuidados básicos, evitando assim aglomerações e a exposição ao risco de quem se desloca para a ação de distribuição.
“Não podemos negar o impacto econômico que a pandemia da Covid-19 tem causado na sociedade. E o nosso papel é amenizar os reflexos negativos na vida das famílias que atendemos. E foi com muito carinho que a Fundação decidiu distribuir cestas básicas entre os dias 13 e 18 de abril. E para garantir a saúde e o bem-estar de todos, a retirada das mesmas está sendo feita com horário marcado, previamente informado pela secretaria da instituição, e por apenas um membro da família, que não faça parte do grupo de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas”, esclarece Luiz.
“A Fundação é uma das principais instituições de Campos do Jordão que, além de oferecer atividades culturais, também trabalha em frentes sociais que auxiliam a população. Diante desta crise de saúde e, consequentemente, econômica, nosso papel mais do que nunca é continuar atendendo as famílias jordanenses, para que os impactos sejam os menores possíveis”, finaliza dona Lia Maria Aguiar.