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Caraguatatuba inicia entrega de kits de hortifruti a alunos carentes

(Foto: Divulgação/PMC)

A Prefeitura de Caraguatatuba, por meio da Secretaria de Educação, iniciou na terça-feira (16), a entrega de kits de hortifruti para famílias carentes de alunos matriculados na rede municipal de ensino. Os kits são compostos por frutas, legumes e verduras provenientes da agricultura familiar.

Com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e o fechamento das unidades escolares municipais, os alimentos que faziam parte da merenda foram para as famílias mais carentes.

A entrega segue nas próximas semanas e, ao final, serão distribuídos aproximadamente 3.600 kits de hortifruti que leva alface, cheiro verde, tomate, maracujá, mandioca, mandioquinha, cenoura, entre outros.

Foram definidos polos de entrega que funcionarão em unidades escolares do município e atenderão alunos da própria unidade e de bairros vizinhos.

Cada unidade escolar ficou responsável por realizar o contato com as famílias beneficiadas e informar local, data e horário para a retirada. Será entregue um kit por família selecionada, contemplando famílias de alunos em condições socioeconômicas de vulnerabilidade.

A secretária de Educação, Márcia Paiva, informa que foi definido um esquema de distribuição para evitar aglomerações de pessoas, que serão orientadas na entrada de cada polo a manterem a distância segura e também será disponibilizado álcool em gel para higienização das mãos.

A iniciativa visa garantir a segurança alimentar das crianças com famílias de baixa renda matriculadas na rede pública do município, durante o período de isolamento social devido à epidemia do novo coronavírus.

Agradecimento

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Para quem recebeu o kit, um misto de alegria e gratidão. Angela Cristina Vieira da Silva, 37 anos, é autônoma e tem dois filhos, um de 4 e outra de 1 ano, na rede municipal.

Emocionada, ela conta que vai ajudar e muito na alimentação das crianças. “Minha bebê come papinha e outro dia só tinha arroz e feijão para bater. Hoje vai ter legumes frescos”, comemora ela que trabalha com massa italiana e não pode mais vender para restaurantes .

Feliz também saiu Patrícia Fernandes, 24 anos, mãe da pequena Gabrielle, 2 anos. Ela trabalhava como atendente de crédito e ficou desempregada após a pandemia. “Essa é uma ajuda muito útil pra gente que ficou sem trabalho e para nossos filhos que têm uma alimentação muito mais saudável na creche. Hoje ela vai ter sopinha e suco”, adianta.

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