O Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina conta, em seu acervo, além de peças das mais variadas épocas e pertencentes a famílias de Pindamonhangaba, com um grande arquivo com entrevistas chamadas de “Memória Viva”. Nelas, personalidades da cidade contam sua história e, ao mesmo tempo, um pouco da história de Pinda através de seu olhar.
Essas entrevistas estiveram à disposição para a população assistir no museu, contudo, agora que o prédio público está fechado devido à pandemia do coronavírus, a equipe coordenadora do museu está disponibilizando os vídeos no canal do Youtube da Prefeitura de Pindamonhangaba. Os primeiros cinco vídeos estarão à disposição de todo o público, na Playlist História de Pindamonhangaba, e serão lançados no dia 10 de julho de 2020. Os primeiros entrevistados são: Jacob de Souza, Walter José Picca, Antonio Claro, Julia San Martin Boaventura e Augusto César Ribeiro.
De acordo com o coordenador do Museu, Mauro Celso Barbosa, a iniciativa comemorativa aos 315 anos de Pindamonhangaba resgata um pouco da história e a torna acessível a todas as pessoas. “A oralidade é fundamental para a construção da história, e nada como conhecermos a história da cidade por meio das narrativas desses ilustres personagens”, observou.
Segundo o secretário de Cultura e Turismo de Pindamonhangaba, Alcemir Palma, o museu tem a função tanto de preservar a memória por meio de materiais e bens móveis, quanto a memória oral, ou seja, com as pessoas que construíram a cidade de Pindamonhangaba. “A gente aproveitou um trabalho que já existia, que era esse registro em vídeo, e a gente agora disponibiliza para que todos tenham acesso a esses depoimentos, que contam um pouco da história pessoal de cada entrevistado, mas da história de cada um relacionada à cidade e que acaba também mostrando um pouco da história da Pindamonhangaba. Essa é a intenção”, explicou.
“Este é o primeiro passo, a partir de um trabalho que já existia, de pessoas que foram importantes, de nomes que tiveram uma relação com a cidade, e a gente pensa e deseja que isso continue. Tanto que o museu de Pinda foi selecionado pelo Museu da Pessoa para ter uma capacitação, para podermos continuar a registrar a história dos cidadãos ou daqueles que queiram disponibilizar sua história, para demonstrar a sua relação e o seu amor com a cidade de Pindamonhangaba”, revelou o secretário. “Neste momento em que as pessoas não podem adentrar o museu, essa é uma forma de conhecer uma parte do acervo que consta no museu, que é o acervo das memórias dessas pessoas que contribuíram para que a gente chegasse aqui aos 315 anos de Pindamonhangaba”, concluiu.
