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Agropecuária registra saldo positivo de 36,8 mil postos de trabalho em junho

O setor encerrou o primeiro semestre do ano com a geração de 62,6 mil empregos com carteira assinada. (Foto: Pixabay)

O setor encerrou o primeiro semestre do ano com a geração de 62,6 mil empregos com carteira assinada
A chegada da época da colheita em grande parte das culturas agrícolas da safra de verão, como do café, soja, cana, algodão e laranja, e o plantio de lavouras de inverno, como trigo, aveia, centeio e cevada, provocou um aquecimento nas contratações de mão de obra no campo.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia, o setor agropecuário, que envolve agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, registrou saldo positivo de 36,8 mil vagas, enquanto que os demais setores da economia tiveram resultados negativos para o emprego, como o de Serviços, Comércio e Indústria em geral. A Construção também teve desempenho favorável, com 17,2 mil novos postos.

No acumulado de janeiro até junho no setor agropecuário, as admissões foram de 437.999, os desligamentos de 375.366, e o saldo foi de 62.633 postos de trabalho.

Nas atividades existentes, as lavouras temporárias e a pecuária, representam 78% dos empregos na agricultura, analisa José Garcia Gasques, coordenador geral de Avaliação de Políticas e Informação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Mas há um conjunto de atividades que embora empreguem número reduzido de pessoas, sua importância é crescente à medida que a agricultura se moderniza”, explica.

Gasques acrescenta que “ainda que atualmente as operações de colheita e plantio sejam em grande parte mecanizadas, mesmo assim, há necessidade de emprego adicional. Isso é comum em diversos produtos, entre os quais o café. O próximo levantamento ainda deve registrar situações semelhantes a esta registrada até junho”.

Caged
De acordo com o estudo do Caged, o mês de junho encerrou com saldo negativo de 10.984 vagas com carteira assinada em todos os setores. O número representa desaceleração no ritmo de perda de vagas em relação aos meses anteriores, também afetados pela pandemia do coronavirus.

Em três regiões do país o saldo de criação de empregos foi positivo: Centro-Oeste (10.010), Norte (6.547) e Sul (1.699). A região Sudeste fechou o mês com a perda de 28.521 vagas de trabalho e o Nordeste com saldo negativo em 1.341.

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