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Saruê, com dentes pontiagudos e pelos longos, buscam alimento e abrigo no calor

Típico do cerrado e presente na caatinga, pantanal e em áreas de campo, principalmente nas regiões sudeste, centro-oeste, nordeste e sul do Brasil, conhecido como saruê ou gambá. (Foto: Polícia Militar Ambiental)

Com a chegada da primavera e o calor, época propícia para a sua reprodução, acaba se adaptando às facilidades das cidades com ofertas de alimentos e falta de predadores.

Assim como outros animais, silvestres ou em rota migratória, o gambá também está protegido pela lei de crimes ambientais que proíbe matar, perseguir, caçar, apanhar ou utilizar de qualquer outra forma, sem a autorização do órgão ambiental.

Eles, simplesmente, estão à procura de alimento e abrigo, resultado das ações danosas causadas pelo homem contra o meio ambiental.

Quando encontrar um gambá, o melhor a fazer é deixá-lo ir, ele vai embora sozinho. Mexer com o animal ou no seu ninho, é crime!

Não há relatos de ataques desses animais, apenas demonstra comportamento agressivo quando se sente ameaçado.

Diariamente a Polícia Ambiental atende diversas ocorrências envolvendo gambás, são entregas voluntárias ou chamadas para retiradas no local.

Apenas em casos extremamente necessários deve ser realizada a captura, quando existem riscos para o animal ou às pessoas. Retirá-los do seu ninho ou pensar que a mãe deixou um filhote para trás, nem sempre é uma boa justificativa para capturá-lo.

Os gambás estão sempre procurando abrigos e alimentos, na maioria das vezes encontram com facilidade caixas deixadas em quintais ou restos de alimentação em lixos comuns.

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Facilitar pode ser preocupante, justamente por conta da sua capacidade de reprodução e de transmissão de zoonoses. Não deixar locais que possam servir de moradia ou restos de lixos orgânicos que sirvam de alimentação, pode ajudar bastante.

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