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Previsão do tempo nas rodovias pode ajudar a salvar vidas

Concessionárias sob gerência da Artesp utilizam pluviômetros para adoção de medidas preventivas, principalmente neste período de fortes chuvas. (Foto: Divulgação/Artesp)

Usar a tecnologia para salvar vidas. Este é o principal objetivo das estações meteorológicas das concessionárias que administram as rodovias concedidas sob regulação da ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo, principalmente neste final de ano com maior movimentação nas estradas e com chuvas intensas. Com a previsão das condições climáticas, é possível adotar medidas preventivas que vão desde alertas com a veiculação de mensagens nos painéis eletrônicos, operações especiais e até o fechamento de pista, por exemplo.

Ao todo, são 39 sistemas com equipamentos instalados em diferentes rodovias concedidas do Estado. Eles são capazes de medir a pressão atmosférica, distância de visibilidade, temperatura, volume de chuvas e outras variáveis. Os pluviômetros permanecem em operação 24 horas por dia, sete dias por semana, e transmitem informações em tempo real aos Centros de Controle Operacional – CCOs das concessionárias.

A tecnologia é considerada fundamental principalmente em trechos de serra, onde as variações das condições climáticas podem ser perigosas com neblina intensa, encharcamento do solo e risco de deslizamento de terras. No caso da Rodovia dos Tamoios, que liga Caraguatatuba a São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a concessionária Tamoios monitora os dados enviados pelas estações meteorológicas e, quando o volume de chuva ultrapassa a marca de 100 mm no trecho de serra, o CCO determina o fechamento da rodovia para que os usuários não corram riscos de um possível deslizamento de terra.

No Sistema Anchieta-Imigrantes, administrado pela Ecovias, é comum a incidência repentina de neblina. Por isso, os dados das estações meteorológicas lá instaladas são constantemente monitorados e, quando a distância de visibilidade atinge menos de 100 metros, o CCO fecha a rodovia e determina a realização da operação comboio, na qual são formados “blocos de veículos” para atravessar os trechos de visibilidade comprometida com segurança, em velocidade reduzida. Esta ação é coordenada pelo CCO e executada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo – PMRv.

“Nossas rodovias são as melhores do país e estamos cada vez mais buscando recursos tecnológicos para que elas se tornem ainda mais seguras e eficientes diante dos fenômenos naturais que podem aumentar os riscos de acidentes”, afirma o diretor geral da ARTESP, Milton Persoli. “As estações meteorológicas somadas a um monitoramento preciso e adoção de medidas preventivas são fundamentais para que os usuários possam viajar com segurança, ainda que as condições climáticas não sejam as mais favoráveis.”

Para não acontecer mais
Em março de 1967, uma tromba d’água atingiu a serra do mar, destruindo parcialmente o trecho de serra da rodovia dos Tamoios provocando a morte de mais de 400 pessoas na região de Caraguatatuba, no litoral norte do Estado. Em 1996, uma queda de barreiras na rodovia que corta a serra também trouxe graves consequências para a região.

Com a tecnologia do sistema de monitoramento climático com estações meteorológicas instaladas em pontos estratégicos, é possível averiguar pontos de atenção para as ações necessárias.

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