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Judô do Brasil treina em Pinda para o World Masters de Doha

Entre 11 e 13 de janeiro, Masters de Doha abre temporada olímpica. (Foto: © Davi Victor/Navve/CBJ/Direitos reservados)

A seleção brasileira de judô iniciou, nesta terça-feira (5), o primeiro período de treinamentos do ano em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. O objetivo do grupo é a preparação para o World Masters de Doha (Catar). A competição, prevista para acontecer entre 11 e 13 de janeiro, abrirá o calendário do circuito mundial da modalidade e distribuirá até 1.800 pontos no ranking classificatório para os Jogos de Tóquio.

Para este primeiro torneio do ano foram chamados, entre os homens, Eric Takabatake (60kg), Phelipe Pelim (60kg), Felipe Kitadai (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Willian Lima (66kg), Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg), Eduardo Yudy Santos (81kg), Rafael Macedo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Silva (+100kg) e David Moura (+100kg).

Já o time feminino terá Larissa Pimenta (52kg), Ketleyn Quadros (63kg), Aléxia Castilhos (63kg), Maria Portela (70kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Beatriz Souza (+78kg). Por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a disputa foi realocada do final da temporada passada para esse mês de janeiro. A alteração obrigou uma nova estratégia de preparação da equipe nacional.

“O evento é de extrema importância. Tem uma pontuação muito alta. Só a participação já vale 200 pontos. E é o único 100% confirmado para 2021 até agora. Todos os atletas estão bem conscientes disso. Começamos a trabalhar para o Masters tão logo acabou o Pan-Americano, em novembro. Fizemos um treino em dezembro até onde conseguimos levar e orientamos os atletas para o período de festas de fim de ano”, explicou gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson Pereira.

Para embarcar para o Oriente Médio, todos os membros da equipe precisam de dois testes (RT-PCR) negativos para covid-19. Em Doha, a delegação é testada novamente, cumpre o isolamento de 24h e os atletas testam uma quarta vez, na véspera da luta.

Pan, Grand Slam e Mundial

Além do Masters, a expectativa é de que o Circuito Mundial de 2021 conte ainda com outras grandes competições. Devem ocorrer o Grand Slam de Tel Aviv, que vale até 1.000 pontos no ranking, o Grand Slam de Paris, que também oferece 1.000 pontos aos campeões, Campeonato Pan-Americano, que distribuirá 700 pontos aos medalhistas de ouro, e o Campeonato Mundial de Budapeste. Esse último será o torneio mais valioso, oferecendo 2.000 pontos para os campeões. Na somatória, portanto, seriam mais 4.700 pontos em jogo no ranking olímpico. “Esperamos que o calendário se confirme. Mas, é de degrau em degrau. O que temos na mão é o World Masters. Temos que fazer o melhor nessa competição”, conclui o dirigente.

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