Vale do Paraíba volta para a fase Vermelha do Plano SP

Nova classificação do Plano SP. (Foto: reprodução)

Em coletiva realizada no início da tarde desta sexta-feira, dia 22 de janeiro, o Governo do Estado de São Paulo fez a 18ª atualização do Plano São Paulo, com a região de Taubaté, que abrange as cidades do Vale do Paraíba, voltando para a fase Vermelha, a mais restritiva do plano, medida tomada para tentar combater o aumento dos casos de covid-19.

Na fase Vermelha só podem funcionar as atividades essenciais como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.

As medidas anunciadas nesta sexta-feira entrarão em vigor na segunda-feira, dia 25 de janeiro de 2021 e irão vigorar até o dia 7 de fevereiro. Até lá, nenhuma região poderá avançar às fases amarela e verde, as mais flexíveis em relação ao atendimento presencial. “Antes que milhões de brasileiros possam ser vacinados, todos nós precisamos lidar com a dura realidade que a pandemia nos impõe neste momento”, afirmou o Governador João Doria.

Situação atual do Estado de SP. (Foto: reprodução)

Dados da pandemia

Com os dados epidemiológicos semanais divulgados nesta sexta (22), a média estadual passou de 287,9 para 348,6 novos casos a cada 100 mil habitantes. A taxa de novas internações subiu de 49,3 para 54,1 a cada 100 mil habitantes, e as mortes foram de 5,8 para 7,1 a cada 100 mil habitantes. A aceleração no contágio preocupa o Centro de Contingência, que reforçou o alerta aos 46 milhões de habitantes de São Paulo.

“O cenário para os próximos dias não é tranquilizador, muito pelo contrário, são sombrios. Nós temos risco em São Paulo, se não tomarmos as medidas necessárias, de em pouco tempo termos dificuldade de oferecer leitos de UTI para pessoas que necessitem de tratamento”, declarou João Gabbardo Coordenador Executivo do Centro de Contingência. “São Paulo apresenta um óbito a cada seis minutos. O tempo que demorarmos para tomar as medidas necessárias vai significar óbitos nesta velocidade.”

A pressão sobre o sistema hospitalar é preocupante. A média de ocupação de leitos de UTI por pacientes graves de COVID-19 passou de 67,5% para 71,1%, com 18,9 vagas exclusivas para coronavírus a cada 100 mil habitantes. Assim, o Governo do Estado endureceu o parâmetro de ocupação UTI COVID-19 de 80% para 75% para a fase vermelha e também cancelou a realização de cirurgias eletivas.

𝑝𝘶𝑏𝘭𝑖𝘤𝑖𝘥𝑎𝘥𝑒

Sem as medidas mais restritivas e com o atual ritmo de internações em UTI, em 28 dias o sistema de atendimento hospitalar para pacientes graves com COVID-19 poderia se esgotar. Nesta sexta (22), a Secretaria de Estado da Saúde anunciou a ampliação de 756 leitos para pacientes infectados pelo coronavírus em todo o estado, sendo 450 de enfermaria e 306 de UTI.

[wpcv_do_widget id=”wpcv-data-time-2″]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Botão Voltar ao topo