Em reunião realizada n quarta-feira (10), a prefeitura de Pindamonhangaba reuniu diversas secretarias municipais para discutir ações integradas visando combater dois grandes inimigos da saúde pública: a dengue e o escorpião. A secretaria de Saúde, Valéria Santos, ressaltou que para vencer essa guerra o engajamento da população é fundamental.
Segundo o coordenador do Programa de Saúde da Vigilância Epidemiológica, Ricardo Costa Manso, a situação está crítica face à última Análise de Densidade Larvária (ADL) medindo em diversas áreas do município a presença de larvas em possíveis criadouros. Recentemente, a última medição registrou uma média para o município de 4,5, bem acima do índice de 1.0, recomendado pelo Ministério da Saúde. “Estamos fazendo todo o esforço para reduzir essa marca. Temos uma região crítica que é a zona leste da cidade, onde em alguns bairros o índice chegou a 7,5, ou seja, de cada 100 imóveis analisados, 7,5 constaram larvas do mosquito em criadouro de dengue”, afirmou Ricardo.
Dentre os bairros apontados como estado crítico estão: Campinas, Triângulo, Cidade Nova, Feital, Jd. Eloyna, Jd. Regina e Goiabal.
Além da Secretaria de Saúde, participaram do encontro representantes das pastas do Meio Ambiente, Esportes, Educação e Governo e Serviços Públicos. “Definimos que iremos utilizar de todos os meios para chegar as informações de conscientização à população, como ações com professores da rede municipal durante as aulas on line e com profissionais de educação física durante as aulas da SEMELP”, afirmou Valéria.
Nos próximos dias a Prefeitura irá lançar uma forte campanha utilizando todos os veículos de comunicação como rádio, tv, jornal, portais, redes sociais, carro de som, panfletos, vídeos educativos, cartazes, outdoor, entre outros.
“Prevenir é a melhor forma de evitar a dengue, zika e chikungunya. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, assim as medidas preventivas envolvem o nosso quintal e também os dos vizinhos”, afirmou a secretaria de Saúde, Valéria Santos.
A equipe de controladores de vetores da Vigilância Epidemiológica prossegue o trabalho de orientação e fiscalização nas residências, priorizando os bairros onde o foco é maior. Este ano, um complicador da proliferação da dengue é o prolongamento da estação chuvosa e intensidade do calor.
As atividades de controle do aedes aegypti são ordenadas e fiscalizadas pela Superintendência de Controle de Endemia – SUCEN e pelo Ministério da Saúde e conforme determinação do Plano Nacional de Combate à Dengue e da SUCEN.
O tratamento químico via termonebulização (fumacê) e nebulização (UBV costal), só podem ser realizados em áreas prioritárias que apresentam transmissão de dengue.