Operação Alvorada do Básico movimenta cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras

Em todas as atividades, o cadete é avaliado em suas atitudes e competências. (Foto: AMAN)

De 5 a 9 de abril, o curso Básico reuniu esforços para a realização da 1ª Semana Verde na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). Em 2021, adotou-se um nome mais tradicional para o exercício: Operação Alvorada.

Na oportunidade, os cadetes participaram de uma série de instruções que visam, não somente o contato inicial com o terreno como também capacitá-lo nas instruções técnicas.

O pontapé inicial da atividade foi o apronto operacional na Alvorada – nome que remete ao despertar, ao início do dia. “Uma forma de adaptar o jovem à rotina profissional na AMAN e a esse novo momento da vida militar, já como cadete da Academia”, afirma o Comandante do curso Básico, Tenente Coronel Xavier.

No despertar do dia (Alvorada), uma operação eminentemente técnica, o instruendo é analisado em seu apronto operacional, momento em que se prepara para a missão.

Em cenário de pandemia da COVID-19, em que os militares têm de lidar com um inimigo invisível, foram tomadas todas as medidas preventivas, para além das técnicas de combate. (Foto: AMAN)

Ao longo da semana, ele participa de instruções como progressão em ambiente urbano, uma forte característica dos conflitos atuais; técnicas de atendimento pré-hospitalar em combate, quando o cadete poderá proporcionar uma sobrevida a um ferido até que seja evacuado; a patrulha, já o preparando para um cenário no segundo semestre, quando ele irá planejar, coordenar e controlar operações da sua fração; e, por último, armamento de emprego individual e de emprego coletivo (metralhadora MAG), oportunidade em que aprende técnicas, táticas e procedimentos da era do conhecimento.

“Neste ano, foram implementadas algumas inovações como técnica de combate em baixa luminosidade, com o emprego de lanternas em ambientes confinados e o uso de lanternas em armamento de cano curto e longo”, afirma o Ten Cel Xavier.

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Em cenário de pandemia da COVID-19, em que os militares têm de lidar com um inimigo invisível, foram tomadas todas as medidas preventivas, para além das técnicas de combate.

Outra novidade foi a inserção de instrução de balística aplicada ao combate. Desta forma, o cadete obteve, segundo o curso Básico, o maior entendimento e conhecimento de toda a dinâmica do conflito moderno.

“A Operação Alvorada também prepará o cadete para o seu primeiro Estágio Prático Supervisionado, que é a Operação Boa Esperança”, finaliza o Comandante do Curso Ten Cel Xavier.

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