“A pandemia da covid-19 no país também influenciou na decisão. Por conta dos protocolos sanitários, atletas que atualmente não treinam pela seleção e que poderiam compor o elenco de sevens [modalidade disputada na Olimpíada, com sete jogadores de cada lado, diferentemente do rugby XV, mais tradicional, com 15 atletas por equipe], estão sem disputar partidas oficiais há meses. Este fato trouxe preocupação ao departamento médico da CBRu pela possibilidade de lesionar atletas expostos a cargas excessivas sem a preparação adequada”, argumentou a confederação, em comunicado à imprensa.
“Também causou preocupação que atletas de fora da bolha, incorporados ao elenco na repescagem mundial, pudessem trazer contaminação da COVID-19 à bolha que disputará vaga na Copa do Mundo”, completou a nota da CBRu, que afirma ter tomado a decisão “de forma conjunta com o Comitê Olímpico do Brasil (COB)”.
O Brasil havia se credenciado à repescagem para Tóquio com o vice-campeonato do pré-olímpico sul-americano, realizado há dois anos, em Santiago (Chile). Chile, Jamaica, México, França, Irlanda, Samoa, Tonga, Uganda, Zimbábue, China e Hong Kong são as demais seleções classificadas para o torneio em Mônaco, que dá uma vaga aos Jogos.
Quanto às eliminatórias da Copa, o Brasil estreia dia 26 de junho, contra o Paraguai, em local a ser definido. Se vencer, enfrenta o ganhador do confronto entre Chile e Colômbia, em 11 de julho, e o Uruguai no dia 17, em um triangular. As partidas serão realizadas no estádio Charrua, na capital uruguaia Montevidéu. As duas melhores seleções do triangular encaram Estados Unidos e Canadá na fase final do classificatório.