Presente na casa de diversos brasileiros, o mel se tornou um dos maiores aliados para auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico e, por ter uma grande procura, a sua produção aumentou significativamente. Em 2020 houve um aumento de 29%, em relação a 2019, no volume de mel produzido nas áreas da companhia. No último ano, só no Estado de São Paulo, os apicultores do Programa Colmeias, iniciativa da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, produziram 710 toneladas de mel, gerando uma receita de aproximadamente R$ 6 milhões.
O Programa Colmeias vem incentivando o fortalecimento da cadeia apícola há 17 anos. Atualmente, no Estado de São Paulo, são 17 associações e 509 apicultores beneficiados pela iniciativa. “É gratificante ver os frutos do Colmeias. A Suzano acredita em gente que inspira e transforma, por isso cedeu sua área florestal para a população da região exercer esse ofício. Dessa forma, a empresa vem contribuindo fortemente para o desenvolvimento das localidades onde atua, gerando emprego e colaborando para mitigar o problema da distribuição de renda nessas áreas, diretriz que está entre as metas de longo prazo da companhia”, conta Israel Batista Gabriel, coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano.
Crescimento na pandemia
Fernanda Morais é apicultora há nove anos. Começou a trabalhar na área ajudando o seu pai. Desde 2012, os dois atuam juntos no espaço cedido pela Suzano, na cidade de Itapetininga, região Sul do interior paulista. “A Suzano é a nossa principal parceira. Hoje, temos 29 sócios e todos utilizam as fazendas da empresa, que se tornou a principal fonte de renda para o sustento de várias famílias. As áreas usadas pela nossa associação são imensas”, afirma a apicultora.
Atualmente, Fernanda possui 400 colmeias. Quando começou na apicultura, ela e a família tinham 150. Cada colmeia custa em média R$ 350,00 e pode gerar 20kg de mel cada. Segundo a apicultora, o mel in natura produzido por eles é vendido diretamente para as empresas que realizam a exportação.
Todo o volume do mel produzido nas áreas florestais da Suzano pelo País, direcionado para exportação, é 100% certificado com o selo de produto orgânico, ou seja, natural. Somente em 2019, 207 toneladas de mel produzidas nessas áreas da companhia foram exportadas para países da União Europeia, América do Norte e Ásia.
Esse protagonismo também ocorre por meio da flora brasileira, rica em diversidade de plantas. Segundo Fernanda, na região de Itapetininga (SP) existem três floradas: a silvestre, de eucalipto e a de laranjeira, que ocorre no mês de outubro. “A produção de mel na área nativa é impressionante. Em algumas fazendas conseguimos colher o mel orgânico de excelente qualidade. Lá, não utilizamos apiários (conjunto de colmeias), pois as abelhas saem migrando para coletar o mel e voltam”, explica a apicultora.
Benefícios do mel e da própolis
Com a pandemia de Covid-19, houve um aumento por produtos que fortalecessem a imunidade, um dos principais motivos que levaram à elevação das vendas do mel. Além disso, as abelhas também produzem a própolis a partir da seiva das árvores. “Para resfriados e dores de garganta usamos o mel e, principalmente, a própolis”, destaca Fernanda.
Mel e suas possibilidades
Além do mel, na sua forma in natura, uma novidade do Sul do interior paulista, que caiu no gosto da população e dos visitantes, é o famoso mel cremoso. Produzido por meio de uma batedeira e técnicas específicas de preparo, o mel possui uma textura mais densa e cremosa, como o nome já diz. O produto se destaca pela sua diversidade de sabores, além do natural, há ainda opções com gengibre, chocolate e café.
O mel cremoso mantém propriedades benéficas para o organismo similar ao que o mel in natura oferece.