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Projeto “Cerâmica Vargem do Tanque” fortalece o protagonismo feminino em Cunha

A iniciativa, apoiada pela Suzano, registrou crescimento de cerca de 60% nas vendas em 2020 e é fonte de renda para diversas mulheres da região

Hermenegilda Angelo dos Santos e sua filha. (Foto: Divulgação)

Popularizada no século XX, a cerâmica vem ganhando diversas formas ao longo dos anos. Hoje, ela é utilizada, principalmente, para a criação de objetos decorativos, como vasos e pratos, tornando-se destaque no mercado artesanal. O projeto “Cerâmica Vargem do Tanque”, apoiado pela Suzano, inicialmente, em parceria com o Instituto Cultural de Cerâmica de Cunha (ICCC), desde 2017 vem expandindo a produção da cerâmica primitiva, resgatando a arte rústica da cidade e gerando renda para as artesãs da região de Cunha, em São Paulo. Somente em 2020, a iniciativa registrou um aumento de cerca de 60% nas vendas em relação ao ano anterior, e hoje o grupo está em busca de novos mercados para seus produtos.

Além da parceria inicial com o ICCC, a Suzano formalizou, em 2020 e também 2021, uma parceria com o SEBRAE, fortalecendo as questões de empreendedorismo e gestão de negócios com os participantes.

“A Suzano valoriza as pessoas que inspiram e transformam. Por isso, nos últimos quatro anos, vem sendo uma fonte de incentivo e apoio ao projeto ‘Cerâmica Vargem do Tanque’, gerando desenvolvimento sustentável na região e, seguindo nossa meta de longo prazo, colaborando para mitigar o problema da distribuição de renda nas áreas em que atuamos, contribuindo, assim, para a transformação da vida de diversas mulheres da cidade”, conta Israel Batista Gabriel, coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano.

A ceramista Hermenegilda Angelo dos Santos, 44 anos, moradora do Sítio das Flores e Folhas, localizado no bairro rural de Cunha (SP), faz parte do projeto desde sua fundação, em 2017. Gilda, apelido pela qual é conhecida na cidade, nunca havia tido contato com a cerâmica antes e foi por meio do curso ofertado por esse projeto que ela aprendeu o processo de produção de argila e cerâmica primitiva, técnica perdida em 2010, após o falecimento de Benedita Olimpia, última paneleira da região.

No começo, Gilda levava a produção de cerâmica como um passatempo para encontrar as amigas. Mas a brincadeira ficou séria e ela começou a preparar a argila no quintal de casa. “Comprar argila não é possível para nós que moramos aqui na roça, por isso comecei a criar o meu próprio material. Eu queria fazer de tudo, mas vi que o melhor era focar apenas na produção de canecas e potes. Para mim o barro é vida! Modelamos uma peça que é fruto de algo que temos na mente”, relata a ceramista.

O artesanato produzido por Gilda é vendido em feiras livres da região, nas lojas de Projetos Sociais das Unidades Industriais da Suzano em Jacareí (SP) e Suzano (SP) e na casa do artesão da cidade. Hoje, a produção de cerâmica representa para ela 90% de sua renda familiar. Atualmente, ela mora com o seu marido e dois filhos: Lian, de 6 anos, e Laila, de 14 anos, que lhe ajuda na confecção dos artigos.

“Antes do projeto ‘Cerâmica Vargem do Tanque’ as mulheres daqui não tinham emprego. Foi por meio da cerâmica que conseguimos nosso próprio dinheiro. Posso dizer que a cerâmica mudou tudo na minha vida, pois antigamente dependíamos somente da renda dos maridos. Hoje, temos fartura, graças a Deus!”, conta Hermenegilda, que em breve irá inaugurar o seu próprio ateliê de cerâmica, fruto de muito esforço e trabalho.

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