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Escola recebe oficina sobre Abelhas Nativas Sem Ferrão em São José

Professoras observam abelhas nativas do tipo Boca de Sapo em manjericão da escola. (Foto: Adenir Britto/PMSJC)

A escola Infantil Maroca Venezziani, no Alto da Ponte, região norte, será uma das primeiras unidades da rede municipal de Educação de São José dos Campos a receber o projeto Abelhas Nativas Sem Ferrão para atividades com as crianças.

O projeto foi iniciado nesta segunda-feira (14), com a oficina de técnicos da Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade e do Instituto Abepoli para professoras e educadoras da escola, que atende cerca de 300 crianças de 0 a 6 anos.

“Será uma sala de aula ao ar livre, ensinado as crianças a cuidar da natureza e observar a ação das abelhas sem ferrão nas nossas plantas, já que elas são inofensivas”, disse Glaissy Dias Simas, diretora da escola.

Educação Ambiental

Para o meliponicultor Reginaldo Silva, do Instituto Abepoli, na área verde da escola, que tem até horta, as abelhas sem ferrão terão um ambiente adequado.

Nas próximas etapas o trabalho será prático até que a escola possa ter a sua caixa de abelhas. Uma caixa pode ter de 6 a 7 mil abelhas.

São José dos Campos é a primeira cidade do Vale do Paraíba a ter um melopolinário municipal, no Parque da Cidade. O projeto Abelhas Nativas sem Ferrão tem atraído a atenção dos munícipes.

Marcus Nudi, morador da Vista Verde, participou da atividade na escola. Ele cultiva plantas e peixes e está interessado em abelhas.

A produção de mel das Abelhas Nativas Sem Ferrão é considerada de ótima qualidade. São 400 espécies no mundo, 300 delas no Brasil, 62 no Estado de São Paulo.

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“É importante conscientizar as pessoas de que 80% de todo alimento cultivado depende da existência dessas abelhas, portanto são necessárias para nossas vidas, além de poderem gerar renda”, disse Reginaldo.

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