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Stephanie Balduccini, nossa mais jovem nadadora olímpica em 41 anos

Aos 16 anos, atleta integra equipe do 4x100m livre feminino. (Foto: © Ricardo Sodré e Satiro Sodré/SSPress/CBDA)

A confirmação da Federação Internacional de Natação (FINA) da classificação do revezamento 4x100m livre feminino do Brasil para os Jogos Olímpicos de Tóquio, ocorrida no início deste mês, trouxe um motivo especial de comemoração para uma atleta. Stephanie Balduccini, que integra a equipe ao lado de Etiene Medeiros, Ana Vieira e Larissa Oliveira, estreará em Olimpíadas e, além disso, será a mais jovem nadadora da seleção nacional dos últimos 41 anos. A paulista tem apenas 16 anos e fica atrás somente de Ricardo Prado, que esteve nos Jogos de Moscou em 1980, com 15 anos.

“Várias pessoas da minha idade vieram me agradecer por representá-los dentro da piscina. Isso tudo mostra que dedicação supera tudo. A natação é um esporte muito difícil. Mas se você se superar no dia a dia pode ir muito longe”, disse Balduccini à Agência Brasil.

A nadadora do clube Paineiras do Morumbi, de São Paulo, foi responsável pela última parcial na tomada de tempo na seletiva olímpica em abril, no Parque Maria Lenk, no Rio de Janeiro. E ajudou o time a terminar na quarta colocação dentro da repescagem mundial, com o tempo de 3m38s59, e carimbar o passaporte para Tóquio.

Nas disputas individuais dos 100 metros durante a seletiva, Balduccini conseguiu baixar duas vezes a melhor marca pessoal, algo que não ocorria desde 2019, e quebrar o recorde brasileiro da categoria júnior 1. Nas eliminatórias, a jovem nadou a distância em 55s34, fechando com o segundo melhor tempo, e na final, ela baixou ainda mais, cravando 55s06.

“Eu nadei os 100m borboleta, os 50m livre e os 100m livre. Claro que as marcas dos 100 metros foram especiais. Foi emocionante demais ter essa chance de pular na água e baixar as marcas. Não conseguia melhorar meus tempos desde 2019. Estava com medo de não ser mais tão rápida. Então, aquele tempo das eliminatórias já tinha sido super especial. Consegui baixar sete décimos da minha antiga marca. Mesmo se eu não tivesse obtido a vaga à final já estaria super satisfeita. Na final, a pressão foi ainda maior. Mas consegui ser ainda mais rápida. Tive que olhar várias vezes para o cronometro para ter certeza de que estava correto. Até agora não caiu a ficha”, comentou Balduccini.

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