Rosângela Teixeira: amor pela culinária, por Lagoinha e sua receita de arroz doce

Devido a pandemia que assola o mundo desde meados de 2020, mais um mês de junho chegando ao fim sem as tradicionais festas juninas. Fica aquela saudade misturada com a vontade das delícias gastronômicas das festas da época.

Uma destas delícias me levou à Lagoinha, cidade com quase 5 mil habitantes, localizada na região montanhosa do Alto Vale do Paraíba que fica 190 km de São Paulo.

Lá encontrei a professora Rosângela Teixeira, 36 anos, cruzeirense, pisciana e cozinheira quando sobra tempo.

A história da “Rô” com a cozinha começou aos 12 anos de idade para ajudar a mãe em casa, cozinhando o básico “arroz com feijão”.

Mais tarde decidiu fazer o Técnico de Nutrição na ETEC João Gomes de Araújo onde aprendeu as técnicas de manejo de alimentos e diversos pratos. Após formada, trabalhou por três anos numa cozinha industrial onde pode colocar em prática seus conhecimentos e adquiriu experiência na área.

Mudou de profissão, mas não deixou de cozinhar. Pra ela, cozinhar é uma motivação e se tornou uma grande paixão e um hobby.

Pegou gosto em fazer bolos simples para o café e doces de tacho feitos no fogão à lenha.

Em 2010, casou-se e foi morar em Lagoinha onde foi se apaixonando pela cidade e decidiu criar o site Portal Lagoinha para divulgar o nome da cidade que escolheu para morar há 12 anos.

O maior sonho da Rosângela é elevar o nome da cidade para o mundo, pois é uma cidade de uma riqueza cultural imensa e pouco conhecida. Quando cursou a faculdade de história aprendeu a valorizar a cultura local, seu trabalho de conclusão de curso (TCC) foi sobre as festas rurais da cidade e que mais tarde virou um livro.

Ela reforça que a gastronomia também é um atrativo turístico e pesquisa muito sobre o tema, hoje trabalha em vários projetos na cidade e principalmente com o turismo regional.

Quando perguntei sobre a sua inspiração na cozinha, ela responde: que tem um pouquinho de cada pessoa! Um pouco do seu marido Relson que a incentiva muito e vai para a cozinha junto com ela, o amigo chef Júnior Freitas, o grande amigo Flávio que se foi e deixou o legado dos bolos e o Sr. José Paulo Teixeira, o seu pai que sempre faz doces desde a sua infância.

E para celebrar o mês dos santos festeiros, ela preparou uma releitura do tradicional arroz doce.