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Exportação de cafés chega a 45,6 milhões de sacas e bate recorde histórico

Os dados são do relatório mensal de junho de 2021 do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado pela Embrapa no Observatório do Café. (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

O Brasil registrou novo recorde na exportação de remessas cafeeiras no acumulado da safra 2020/21. Com embarques nacionais de 3,012 milhões de sacas de 60 kg do produto em junho, gerando US$ 423,2 milhões, as exportações de cafés brasileiros alcançaram 45,599 milhões de sacas, apresentando alta de 13,3% em relação à temporada 2019/20 e de 10,1% sobre as 41,426 milhões de sacas de 2018/19, até então o melhor desempenho. Os dados são do relatório mensal de junho de 2021 do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado pela Embrapa no Observatório do Café.

Na introdução do levantamento, o presidente do Cecafé, Nicolas Rueda, revelou que o novo recorde reflete a safra 2020/21, exemplar em volume, qualidade e sustentabilidade. Para Rueda, só foi possível alcançar o maior patamar histórico das exportações nacionais do produto devido à eficiência comercial e logística dos exportadores brasileiros e ao profissionalismo dos cafeicultores do país.

“Os produtores mantêm seu constante ciclo de investimento em qualidade, sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, colhendo um volume recorde de arábica e conilon na safra 2020. Dessa forma, possibilita que os cafés nacionais sejam aceitos em todo o mundo, sendo impulsionados pelos profissionais de logística dos nossos associados, os quais redobraram esforços durante a pandemia para honrar os compromissos diante dos entraves logísticos, potencializados pela expressiva alta nos custos dos fretes, consequentes e sucessivos cancelamentos de bookings e dificuldade de novos agendamentos”, explica Rueda.

O relatório aponta, ainda, que entre julho de 2020 e o fim de junho deste ano, o Brasil exportou café a 115 países, com os Estados Unidos permanecendo como os principais parceiros comerciais, responsáveis por importar 8,337 milhões de sacas, 18,3% das exportações totais. A Alemanha, com representatividade de 17,4%, adquiriu 7,948 milhões de sacas (+16,2%) e ocupou o segundo lugar no ranking. A exportação dos cafés nacionais para a Bélgica cresceu 40%, somando 3,833 milhões de sacas. Fechando o top 5 aparecem Itália e Japão. O levantamento destaca a inserção de dois países produtores entre os 10 principais mercados compradores do produto nacional na safra 2020/21: a Colômbia e o México.

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