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Exposição no Beco do Batman traz Amazônia para São Paulo

Mais de 19 mil pessoas já viram a mostra da ZIV Gallery sobre a Amazônia.

A exposição sobre a Amazônia está na ZIV Gallery, de terça a domingo, na rua Gonçalo Afonso, 119, Beco do Batman, Vila Madalena, São Paulo. (Foto: divulgação)

Estamos em São Paulo e embora a região Amazônica esteja há milhares de quilômetros, ela não está tão longe assim, graças à arte. Um pouco da Amazônia pode ser vista em São Paulo, na ZIV Gallery, galeria de arte localizada no Beco do Batman.

De graffitis a instalações, a galeria reuniu obras de mais de 30 artistas para montar a exposição “Amazônia, seu povo, sua flora e fauna”.

“Escolhemos a exposição sobre a Amazônia para inaugurar a galeria e trazer um pouco da cultura amazônica para quem visita o Beco do Batman”, explica o galerista Helder Kanamaru, da ZIV Gallery.

A mostra conta ainda com um mural de mais de 35 metros quadrados, pintado por 16 artistas. “Nosso painel interno traz desde pinturas sobre os povos originários, passando pela maraca do povo Baniwa, o boto-cor-de-rosa, a arara vermelha, o peixe amazônico tucunaré até a representação do guaraná nativo, entre diversas referências amazônicas transformadas em arte”, descreve Kanamaru.

Os visitantes podem levar um pedacinho da Amazônia em forma de arte para casa, seja adquirindo os quadros da exposição, seja por fotos do painel, hit do lugar, com seus quase nove metros de altura, responsável por integrar a galeria ao bar/café com visão panorâmica para os murais do Beco do Batman, no piso superior.

Desde 13 de maio, quando a galeria começou a funcionar, até o mês de agosto, já passaram 19.350 pessoas pela exposição.

Graffiti homenageia cacique do povo Kokama
A mais nova ação da ZIV Gallery para falar da Amazônia, como parte das atividades da exposição, é o graffiti em homenagem à cacique Bia, líder do povo Kokama e defensora dos povos originários amazônicos.

O mural, pintado pela artista plástica Chermie Ferreira, fica na rua Gonçalo Afonso, a poucos metros do ponto mais central do Beco do Batman, bem em frente à galeria.

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Chermie é natural de Manaus, onde começou a grafitar aos 16 anos, para incentivar as meninas das comunidades e ribeirinhas a ingressar na arte. Mais tarde, a artista descobriu suas origens Kokama e desde então dedica-se a representar, em seus trabalhos, mulheres, comunidades indígenas e ribeirinhas e trabalhadores do Norte do país.

“As cores fortes e os contornos precisos dos desenhos de Chermie trazem muito da fauna e flora amazônica, sem falar do destaque dado às mulheres e crianças em suas obras”, detalha Kanamaru.

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